quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Entrevista do Carioca na folha de Pernanbuco



Entrevista do Carioca na Folha de Pernambuco

Em homenagem ao Dia do Motociclista

Paixão e liberdade reúnem os amantes da máquina

Motoclubes são mais do que ponto de encontro

27/07/2012 11:43 - Folha de Pernambuco

“Quando viajamos de carro, vemos a paisagem. Quando viajamos de moto, nós somos parte dela”. Mais que sensação de liberdade, viajar sobre duas rodas é, para os amantes do motociclismo uma paixão. Este sentimento, aliás, é o que une os viajantes que, por meio de brasões, se identificam Brasil (e mundo) afora. Os encontros de motoclubes - chamados de MC -, para além de reuniões de amantes do esporte, funcionam como modo de juntar os amigos.

Para adentrar ao universo, é preciso, antes, deixar alguns “rituais jornalísticos” de lado. Nome e profissão, comuns nas matérias, ganham outros contornos. Integrante do MC Mulheres na Estrada, Lane Santos conta que, nos motoclubes, não há distinção. “Aqui, ninguém é médico, engenheiro, professor ou desempregado. Todos somos iguais”, afirma. Quanto à “negação” do próprio nome, um bom exemplo é Carioca, presidente do MC Clã-destino. Para ele, seu nome de batismo pode ficar de fora da conversa. Alexander Collares ficou para trás, provavelmente junto com tantos quilômetros rodados. Já pelo apelido, é figura reconhecida no cenário. “Em dez anos, já rodei mais de 480 mil quilômetros, só de moto”, conta. É possível contar nos dedos os estados brasileiros pelos quais sua XT 660R ainda não passou. “Conheci 19 estados viajando de moto. No fim deste ano, eu vou até a Argentina”, afirma.

A relação com a motocicleta é um capítulo à parte nesta história. Nada de equipamento de trabalho, hobby, tampouco veículo de passeio. Amor é a palavra. Para ilustrar esta matéria, a equipe da Folha pediu que Carioca posasse junto à moto. A resposta foi - no mínimo - peculiar. “Quer que eu a abrace? Beije? Faço isso sem nenhum problema”, diverte-se. Por mais que pareça “estranho” à primeira vista, a ideia é exatamente essa. “Até a chamo carinhosamente de Preta. É a minha Preta, que me leva a todos os lugares”, conta o motociclista.

Mas, quando lembra das antigas, o sentimento na voz ainda é latente. “Trocar de moto costuma ser um pouco dolorido. É como se eu tivesse terminando o namoro com uma pessoa que eu gostava muito”, compara. Mas, como em todo relacionamento desfeito, a calmaria vem em seguida. Em comum, os integrantes dos motoclubes dizem que, se o marido ou a mulher pedem para optar entre eles e a moto, não tem o que pensar. “A resposta é tchau!”, contam.

Carioca - Clã-Destino

alexcollares@gmail.com


Fonte Revista Motoclubes


TRILHADOS M.C

MarcellusLuiz

 

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