quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

23/02/2011 - Kasinski lança a Soft 50

23/02/2011 - Kasinski lança a Soft 50
Foto: Divulgação

A Kasinski amplia seu portfólio de produtos e apresenta a sua "cinquentinha", a SOFT 50. Com câmbio semi-automático, a Kasinski SOFT 50 tem motor 4 tempos, monocilíndrico e 49,5 cc de cilindrada. O painel de instrumentos está equipado com marcador de combustível e indicador de marchas.

A Kasinski SOFT 50 tem partida elétrica e a pedal, rodas raiadas e freios a tambor (dianteiro e traseiro). Ele já vem equipado com baú instalado no bagageiro e o motor oferece potência máxima de 3,5 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 0,35 kgf.m a 7.500 rpm.

Disponível nas cores preta e vermelha, a Soft 50 é fruto da parceria entre o Grupo Zongshen, na China, e a italiana Piaggio. A Kasinski SOFT 50 começa a ser comercializado em todo o Brasil já no mês de fevereiro ao preço público sugerido de R$ 3.490,00.

Fonte Motonline

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DIRETORIA ANUNCIA PREPARATIVOS PARA O CACTUS MOTO FEST 2011

NOVA DIRETORIA ANUNCIA PREPARATIVOS PARA O CACTUS MOTO FEST 2011
News postada em 19/02/11 - 13-04-29

A nova diretoria do Cactus Moto Clube, recém empossada para o biênio 2011/2012, está ultimando os preparativos para a 9ª edição do Cactus Moto Fest.

No último dia 17 na sua sede social, a nova diretoria apresentou o kit do evento deste ano, que é composto por camisa, boné, caneta, adesivo e uma sacola personalizada.

Os kits começarão a ser comercializados em Currais Novos nesta segunda-feira, dia 21.

Depois de ser eleito pela segunda vez como melhor evento do Nordeste em 2010, o evento deste ano promete fortes emoções.
De acordo com Jadson Gomes, presidente reeleito do Cactus MC, o encontro desse ano será especial. “Estamos preparando muitas surpresas para a população e para os irmãos motociclistas. Uma dessas surpresas é o kit do evento. A camisa do evento ficou muito bonita. Acho que é a mais bonita de todas as edições”, disse Jadson.

A expectativa agora será para a programação, que deverá ser anunciada nos próximos dias.

O Cactus Moto Fest 2011 irá acontecer de 17 a 20 de março. A partir desta semana, o site do Cactus estará publicando todas as informações sobre o evento. É só acessar www.cactusmotoclube.com.br.

F0NT  ST  www.cactusmotoclube.com.br.

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Marcellus Luiz

vice presidente

Suzuki GSX-R Black and Gold

Suzuki GSX-R Black and Gold

Uma Suzuki GSXR 2007 costumizada nas cores Preto e Dourado. Damian Castro, é garçom em um restaurante da Espanha e fez um ótimo trabalho ao equipar sua moto.

http://norepmotos.com/wp/blog/suzuki-gsx-r-black-and-gold/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+norepmotos+%28NOREP+Motos%29

Lista das modificações:

•Escapamento titânio;
•ECU remapeada;
•Rodas pintadas de dourado;
•Kit de parafusos dourados;
•Manetes esportivas douradas;
•Reservarório de flúido de freio dourado;
•Peso de guidão dourado;
•Mangueiras de freio pretas com terminais dourados;
•Adesivos dourados personalizados;
•Eliminador de rabeta.


Se você também tem uma Suzuki costumizada envie suas fotos e a descrição das modificações para sac@norepmotos.com , quem sabe você não aparece aqui em nosso Blog.

Fonte: GSXR.es

Suzuki GSX-R Black and Gold é um artigo publicado pela NOREP Motos - Estilo de Vida Suzuki!.

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Marcellus Luiz

vice presidente

 

Esposa x Amante


Esposa x Amante

Não se assustem com o título, a AMANTE em questão aqui é a MOTOCICLETA. Quem nunca ouviu de sua companheira aquela velha frase....'' VOCÊ CUIDA MAIS DA MOTO DO QUE DE MIM''. mas o pior é que a reclamação dela tem fundamento. Muitos de nós motociclistas realmente temos uma verdadeira paixão pela nossa motocicleta, que sem querer as vezes ...ou sempre, realmente damos mais atenção para a moto do que para ela. Ela não entende e nunca irá entender está paixão, por mais que você lhe der atenção, ela sempre vai olhar a moto como uma Rival, que é alisada e paparicada em seu lugar. Para ela basta apenas um elogio para a moto que já é motivo de ciúmes, que muitas vezes acaba em discussões mais sérias, aí ela diz aquela conhecida frase ....'' OU EU OU A MOTO ''. Você que ama as duas, de maneiras diferentes fica sem saber o que fazer, porque com certeza não viveria sem as duas ao seu lado. Uma '' A COMPANHEIRA '' que apesar do ciúme da outra... '' A MOTO '', quer a atenção toda para si, não aceitando desvios de sua parte, principalmente em se tratando de uma máquina.

Já a outra ...'' A MOTO '' não reclama de nada e até leva sua RIVAL para passear. Feliz daquele motociclista que tem uma companheira que também gosta de moto e até ajuda a embelezar a motoca, este com certeza ganhou na loteria. Tive um companheiro de estrada que teve que se desfazer de sua paixão ..'' A MOTO'', com ameaça grave de separação. Mais até hoje ele não esquece dos momentos de prazer e liberdade que a moto lhe proporcionava e fica sempre achando que falta alguma coisa na sua vida para ser mais feliz. E realmente falta....falta o cheiro da estrada, o companheirismo das viagens, a sensação de liberdade e outras faltas que só um motociclista de verdade pode sentir.

Quando se chega a este ponto temos que agir com muita cautela e bom senso, porque ambas são importantes em nossa vida, cada uma com seu valor diferente, e temos que saber dividir nossa atenção com as duas e saber conciliar MULHER ...e..... MÁQUINA.

Valdeci von mulhen TABORDA....membro do K.C.L.A. - RECIFE-PE
kansasclubeleoesdoasfaltorecife@hotmail.com

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Marcellus Luiz

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Guitarrista Slash (Guns and Roses) tem moto, scooter e jaqueta levados a leilão

Guitarrista Slash (Guns and Roses) tem moto, scooter e jaqueta levados a leilão


Os fãs do guitarrista do "Guns and Roses" agora podem ter um objeto pessoal do ídolo em um leilão.

Uma Harley-Davidson Night Rod Special, um scooter e uma jaqueta de couro estão entre os itens mais apreciados pelos admiradores do roqueiro e de motos. O leilão será feito pela Julien’s Auction Beverly Hills no dia 26 de março.

No caso da Night Rod Special, o preço de saída será de 8.000 dólares, com a estimativa de que alcance dez mil dólares. O scooter tem um preço de saí de apenas 100 dólares, podendo chegar até 400. A jaqueta de couro é de antes do guitarrista integrar o "Guns and Roses" e chegou a ser roubada e depois recuperada, o preço básico é de 400 dólares, podendo alcançar 1.200. No total, são 313 objetos de Saul Hudson, o “Slash”.

Fonte: sobremotos.com.br

eMail enviado por Ailton Cezar - ailton_cezar@hotmail.com




 

 

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Marcellus Luiz

vice presidente

Dois dias intensos, um pulo a Paraty

Dois dias intensos, um pulo a Paraty

André com a Versys em ParatiAndré com a Versys em ParatiPara testar mais a fundo a Versys, o casal André Lieutaud e Maria Verbena levaram o novo modelo de 650cc da Kawasaki para a estrada. A pista de teste foi a rodovia Rio-Santos. Nos dias 14 e 15 de janeiro, a dupla percorreu a bela estrada do litoral norte paulista com destino à Paraty. Sob sol e (muita) chuva, nossos colaboradores descrevem o passeio dentro e fora da estrada.

Suba na garupa da nova Versys e acompanhe o casal aventureiro por esses dois dias de viagem no relato de Verbena.

"Motonline estava testando a Versys, o novo modelo de 650 cc da Kawasaki, e nos ofereceu: que acham de testar e moto na estrada? Convite feito, aceitação imediata. O mau tempo da região sudeste requer precaução, mas não é suficiente para inibir o coração que se alimenta de aventuras.

O roteiro uniria o útil ao agradável: apresentar a um casal de amigos a costa norte de São Paulo e um pouco de Angra, no Rio de Janeiro, enquanto avaliávamos a Versys. O casal foi de carro acompanhando a moto, ora pilotada por André, ora por mim.

A idéia inicial era descer a estrada de Cunha até Parati, que nos ofereceria um contato mais íntimo com a Serra do Mar ao longo dos 7 Km de terra que compõem o trecho de serra da estrada. Mas as chuvas seqüenciais nos levaram a optar por um caminho mais seguro: descer a serra pela Tamoios, com suas pistas amplas e asfaltadas, a opção mais segura de chegar ao litoral norte.

O novo modelo da Kawasaki é ágil e leveO novo modelo da Kawasaki é ágil e leve

A chuva, intensa até chegar ao litoral, desapareceu na chegada à Caraguatatuba e a primeira parada foi para uma moqueca deliciosa no restaurante beira-mar na orla da praia. Felizes com a ausência da chuva, companheira dos paulistanos nestes últimos dias, seguimos pela Rio-Santos até Parati. Foi a vez do amigo Darcet colocar equipamentos e relembrar seus tempos de juventude pilotando a Versys. O sorriso estampado no rosto espelhava o espírito leve, aquele que a moto, como por milagre, faz surgir e aflorar. Asfalto secando, condução cautelosa de quem respeita a vida e o equipamento, e lá vai o rapaz, curva após curva, até chegarmos a Parati.

Os bares em Parati vendem bebidas artesanaisOs bares em Parati vendem bebidas artesanaisEscolhemos repousar em uma pousada próxima à cidade histórica, para evitar deslocamentos à noite com moto ou carro. Afinal, depois de um dia de pilotagem, melhor deixar a moto repousando e andar tranquilamente, sem se preocupar com estacionamentos e poder tomar uma caipirinha.

A cidade estava cheia de vida! Uma exposição de máscaras de carnaval, na Casa da Cultura, próxima ao Largo do Rosário, inspirava a vida artística da cidade; uma banda carnavalesca, no melhor estilo do carnaval de Olinda, tocava marchinhas carnavalescas na rua. Um pátio central anunciava uma atração musical. Muitas pessoas circulando pelas lojinhas de artesanato. As cachaçarias exibindo as diversas opções do destilado, desde a Maria Izabel, a cachaça local eleita entre as 10 melhores do país, até aquelas engarrafadas em embalagens exóticas, nem tão premiadas assim. A novidade ficou por conta de um licor de cachaça, uma opção para quem curte o sabor em versão mais light.

Após as compras, um sorvete italiano saboroso e a volta para o hotel, já que o dia seguinte prometia mais passeios e diversão. A única coisa que precisaríamos era uma ajuda de São Pedro.

E ela veio. Abrir a janela foi quase instintivo ao acordarmos. O céu estava azul! Estava nublado, mas as nuvens eram claras, altas! Nosso passeio estava sendo abençoado pelo santo protetor dos motociclistas! E dessa vez, era eu a felizarda a pilotar nosso brinquedo! Passamos na cidade histórica ainda para algumas fotos à luz do dia e seguimos até a vila de Mambucaba, há 40 quilômetros de Parati.

Verbena e a vista de Parati, livre da chuvaVerbena e a vista de Parati, livre da chuvaMambucaba é uma vila de funcionários da usina nuclear Angra, com uma linda praia para banho nas águas transparentes de Angra dos Reis. A praia é pública e qualquer pessoa pode acessar o local para um banho de mar. Depois, fizemos uma visita à usina nuclear, que recebe turistas no Centro de informações de Itaorna.

A beleza da orla é única no planeta, já que não existe outro lugar com a combinação de floresta tropical em serra caindo diretamente no mar. Não é à toa que nossa pousada estava repleta de estrangeiros: dois rapazes falando em espanhol, um casal pedindo as chaves do 'twenty two', outros alemães com taças de caipirinha na varanda do quarto.

Pilotar na Rio-Santos é um capítulo à parte. As curvas sinuosas propiciam um enorme prazer. A moto é ágil, leve, atinge rapidamente velocidades elevadas, entra em curvas com conforto e firmeza. Apenas o vento incomoda um pouco, talvez pelo arrasto da filmadora presa ao capacete, mas nada que tire o prazer da pilotagem.

Na entrada da vila de Parati, uma surpresa: um guarda da polícia rodoviária não gostou de ver a filmadora e me aborda para questionar a razão da filmagem. 'A senhora sabe que é proibido filmar postos da polícia rodoviária?', perguntou. 'Não, seu guarda. Me perdoe, mas nem queria filmar seu posto'. Documentação apresentada, nenhuma reclamação e fomos liberados para seguir nosso passeio.

Versys na praia turística de ParatiVersys na praia turística de Parati

No banho de mar com os amigos da Vila, ficamos por mais de uma hora dentro do mar, sob um sol agradável. Parecia fraco, mas estava quente, muito quente. Decidimos almoçar em Tarituba, uma vila de pescadores, a 20 Km de Parati, já no caminho de volta para São Paulo. A visita à usina ficou para outra oportunidade.

Foi aguardando o “Peixe Maluco”, o prato típico do restaurante da Vila, que descobrimos na prática duas verdades: o sol entre as nuvens engana; e os protetores solares precisam ser reaplicados periodicamente. Estávamos todos esturricados! A região sudeste alagada e nós ali, com problemas de queimaduras solares!

Máscaras de Carnaval em exposição na cidadeMáscaras de Carnaval em exposição na cidadeMas a chuva não se fez de rogada e voltou. Quem pilotaria a nossa brava Versys? Nosso amigo Darcet candidatou-se e deu azar: pegou a chuva mais forte do passeio até Ubatuba. A bota provou que era impermeável. A água escorreu pela calça e não saiu nunca mais de dentro de suas botas! Subimos a serra por Taubaté, para apresentar aos amigos uma outra opção de travessia pela Serra do Mar. André, mais experiente, foi pilotando a moto neste trecho mais severo. A chuva estava fina a essa altura. A serra exuberante, cheia de manacás em flor e xaxins. Mas confesso, a tensão de subir com asfalto molhado não permitia a contemplação “comme Il faut” da flora da mata.

Seguindo o tradicional retorno para São Paulo, pegamos a rodovia dos Trabalhadores. Tranqüila, sem percalços e com as paradas excessivas para pagamento de pedágios. Incômodo principalmente para nós, motociclistas, já que precisamos retirar as luvas, abrir roupas e mais roupas para finalmente encontrar as moedas necessárias para o pagamento.

Dois dias percorrendo um total de 800 quilômetros, dos quais metade sob chuva. Tudo que poderia qualificar um passeio de motocicleta como algo muito ruim aos olhos dos desatentos. Para nós, foi um passeio rápido, que nos levou ao sol, aos amigos, ao prazer das curvas da Rio-Santos e à vida pulsante de Parati. Na volta, ficou o brilho nos olhos de quem não permaneceu sob o abrigo seguro, mas que ousou buscar o sol e o encontrou em meio às tempestades."

Centro de Informações de Itaorna 

O Centro de Informações de Itaorna situa-se no quilômetro 522 da Rodovia Rio-Santos, local de onde se pode avistar todo o complexo que compõe a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto - CNAAA. O Centro funciona de segunda a sexta, nos horários das 8h às 11h30min e das 13h45min às 16h30min; e nos sábados, domingos e feriados, das 8h30min às 15h.

Uma exposição permanente, filmes e folhetos educativos explicam como é gerada a energia elétrica a partir de reatores nucleares e os cuidados que a Eletrobras Eletronuclear tem com o meio ambiente e com as comunidades vizinhas. Por ano, mais de vinte mil visitantes de universidades, escolas e turistas conhecem este verdadeiro museu da energia nuclear no Brasil.

Fonte: www.eletronuclear.gov.br

Colaborou com a matéria André Lieutaud e Maria Verbena.

Obs.: Para facilitar a discussão sobre esse assunto, criamos um tópico no fórum para os motonliners. Clique aqui para acessar o tópico.

Fonte motonline

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Rastreadores Tracker tem 49% de desconto

20/02/2011 - Rastreadores Tracker tem 49% de desconto


A Tracker prorrogou até o final do mês de fevereiro a promoção nas taxas de adesões dos rastreadores de moto, carros e pick-ups. Quem adquirir o Tracker Moto ou o Tracker Pick-up vai pagar apenas R$309,00 na adesão. Um desconto de 49%. Já o preço do Tracker Auto passou de R$ 609,00 para R$ 439,00, uma redução de 27%.

“A Tracker está atendendo a uma necessidade dos clientes e a uma tendência de mercado que, nesse período, promove descontos e benefícios para novas adesões”, explica o gerente de Marketing, Marcelo Orsi. Ele lembra que a promoção inclui ainda o Road Assistance, um serviço diferenciado e exclusivo que disponibiliza para o cliente Socorro Mecânico, Reboque em caso de acidente e pane, Envio de Chaveiro e muitos outros benefícios, 24 horas por dia.

Mais informações podem ser obtidas no site www.trackerdobrasil.com.br e também nas mídias sociais: www.twitter.com/trackerdobrasil e www.facebook.com/tracker.brasil.

Fonte
Motonline

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Eusébio, Ceará – Cidade Motor!

Eusébio, Ceará – Cidade Motor!

Motociclismo - Foto: Fed.Cearense de AutomobilismoMotociclismo - Foto: Fed.Cearense de AutomobilismoImagine juntar numa cidade motociclismo e automobilismo? Pois é. Esta cidade motor existe e se chama Eusébio e fica na região da Grande Fortaleza, capital do Estado do Ceará. Às margens da CE 040 a cidade de Eusébio tem também as principais casas de festas de forró (Clube do Vaqueiro, Forró no Sítio, etc) onde milhares de pessoas vão todo fim de semana para se divertirem. O município tem 79 Km2 de extensão e uma população estimada em 46 mil habitantes, segundo o último censo (2010) do IBGE. É uma área verde de muitos sítios e vários condomínios de luxo formados por fortalezenses, brasileiros de vários estados da federação,  portugueses, alemães e até finlandeses que estão fixando residência na cidade em busca de qualidade de vida. Quem pensa que esta cidade é um inferno de agitação não vai acreditar que lá é um dos melhores lugares para se morar, exatamente pela tranquilidade. A cidade é pequena e a maioria da população mora em sítios enormes (com bem mais de 2 mil metros quadrados) e trabalha nas fábricas, dentre as mais conhecidas estão a da APC/Microsol e a da HACO Etiquetas (com sede em Blumenau-SC). No Eusébio também é produzido o disputado Pão do Alemão e a comida nordestina feita pelo restaurante Lá na Roça.

Por do sol no Eusébio - Foto: Alex UchoaPor do sol no Eusébio - Foto: Alex UchoaNo Estado - Eusébio, Horizonte, Maracanaú e S. Gonçalo do Amarante (Porto do Pecém) tiveram maior PIB per capita em 2008. Desde então a cidade de Eusébio está entre as duas maiores em PIB per capita no Estado do Ceará. No Eusébio existem ainda três montadoras de motocicletas (Traxx, Motus e Motoca) e a missa ainda é rezada, em alguns momentos, em latim, pelos padres marianos. A cidade ainda não perdeu seu jeitão bucólico: as pessoas que moram na sede ainda colocam as cadeiras na calçada para contar como foi o dia. É neste cenário onde o adverso se junta de forma equilibrada, onde o profano e o sagrado se avizinham com a adrenalina e a juventude, que ganha força a proposta de transformar  o município de Eusébio na Cidade Motor do Ceará. O projeto tem o apoio da administração do prefeito Acilon Gonçalves Pinto Junior do PSB (apaixonado por motos). Lá estão o autódromo internacional VIRGÍLIO TÁVORA e o kartódromo JÚLIO VENTURA e mais recentemente chegou a loja Motorcycle Fortaleza que decidiu deixar a capital para instalar o mais autêntico estilo motociclista de ser. O Motorcycle Fortaleza é um galpão que funciona como loja de acessórios e equipamentos de segurança, lava-moto, oficina para serviços rápidos, bar e revenda de motocicletas. Interessante destacar que as motos transitam em volta, pois existe no espaço uma pista de duas mãos desenhada especialmente para motocicletas. Elas entram por um lado tomam banho, colocam um acessório ou fazem um serviço rápido e saem pelo outro passando em frente a área destinada ao bar. Neste lugar speeds, gran-tourims e customs convivem em perfeita harmonia.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Hospedagem Alternativa para o Cactus Moto Fest

Hospedagem Alternativa para o Cactus Moto Fest

Ótimas opções

Zayama Jatobá

HOSPEDAGEM ALTERNATIVA OFICIAL DO CACTUS MOTO FEST A 9 ANOS

84-9989-0329
84-8805-0809
84-9461-1994

Meu msn e email p vc adicionar zayama@sidys.com.br
Orkut Zayama Jatobá Produções III Siidys TV
Facebook e Twíter

Fico no aguardo

Grata

Zayama Jatobá Bezerra de Menezes

HOSPEDAGEM ALTERNATIVA OFICIAL DO CACTUS
PRODUTORA DO GAROTA CACTUS MOTO FEST


Revista Motoclubes

 

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Na Europa, Honda lança maxi-scooter

Na Europa, Honda lança maxi-scooter

17 de Fevereiro de 2011 André Jordão


A Europa é pioneira quando o assunto é scooter. Há diversas opções. Desde pequenos 50cc com motores dois tempos até maxi scooters com motor de dois cilindros e 800cc. Agora é a vez de a Honda buscar seu espaço entre os scooters grandes e luxuosos. Pensando justamente neste consumidor “vip” - que quer agilidade na cidade e fôlego para viajar no fim de semana - a gigante japonesa apresentou seu maxi-scooter no último Salão de Milão, em novembro do ano passado. Chamado de SW-T600, chega às concessionárias européias.

Robusto, o modelo se destaca pelo requinte e sofisticação. Seu design segue as linhas do irmão mais novo, o SW-T400. Com traços bem modernos, o SW-T600 é imponente, mesmo não abusando das dimensões (mede 2.285mm de comprimento e pesa 250 kg), porém com motor de maior capacidade cúbica. E foi pensando em uma melhor relação peso/potência que a Honda manteve dimensões próximas do SW-T400 e equipou o SW-T600 com um motor de dois cilindros e 582 cm³ de capacidade. Esse upgrade na motorização permite que o novo modelo realize longas viagens, sem perder a versatilidade aclamada pela crítica européia.


Mirando o conforto

A preocupação com o conforto por parte da montadora é clara, basta atentar às linhas e aos equipamentos do SW-T600. O desenho das carenagens, junto ao pára-brisa, faz o fluxo de ar ‘correr’ pela moto, minimizando a resistência. O painel é completo e formado por velocímetro, marcadores de gasolina e nível de óleo. Uma tela de LCD informa o consumo do combustível e ainda, se preciso, alerta sobre mau funcionamento do câmbio e problemas na transmissão CVT, que é feita por correia em V.

Em baixo do assento, há espaço suficiente para acomodar dois capacetes fechados ou uma mochila grande. Uma luz se acende sempre que o banco for aberto, para facilitar a visualização do habitáculo. Além disso, porta trecos com chave compõe o anteparo do escudo frontal do novo maxi-scooter da Honda.

Pensando em oferecer um maior nível de conforto ao piloto, o assento é baixo – a apenas 755 mm do solo. Além disso, um encosto para a coluna separa piloto e garupa e ainda permite que a costas do condutor fique reta, melhorando sua postura ao pilotar o scooter.

Para viajar

Normalmente, scooters são equipados com pequenos motores de um cilindro, pensado somente na agilidade de condução na cidade. Não é o caso do SW-T600. O propulsor bicilíndrico produz 51 cv a 7500 rpm de potência máxima e 5,61 kgf.m a 6.000 rpm de torque máximo. O novo maxi-scooter da Honda ainda têm oito válvulas, refrigeração líquida e duplo comando no cabeçote (DOHC). O motor do SW-T600 é alimentado por injeção eletrônica (PGM-FI), o que garante baixo consumo de combustível.

Essas especificações fazem o SW-T600 ter uma boa arrancada na cidade e ainda garantem uma viagem tranqüila nos finais de semana. Detalhe: o SW-T600 está equipado com tanque de combustível de 16 litros, que se traduz em uma boa autonomia.

Todavia, motor maior é motor mais pesado. Pensando nisso, a Honda montou seu propulsor ancorado em um chassi muito leve. A massa fica centralizada, o que facilita também a dirigibilidade. E a distância entre-eixos de 1.599 mm, com um ângulo de cáster de 28,5 graus, mantém sua agilidade.

Na parte ciclística, o SW-T600 traz na dianteira garfo telescópico de 41 mm de diâmetro e 120 mm de curso. Na traseira, um duplo amortecedor com cinco ajustes na pré carga da mola. No trem dianteiro, o maxi-scooter japonês conta ainda com roda de 14 polegadas e disco simples de 276 mm, mordido por uma pinça de pistão triplo. Já na traseira, roda aro 13" e disco de 240 mm, com pinça de pistão duplo. Os freios do SW-T600 são combinados, ou seja, freios dianteiro e traseiro são acionados de forma conjunta, otimizando a frenagem. Além disso, a Honda disponibiliza uma versão (topo de linha) com freios ABS.

Se o SW-T600 desembarcasse hoje no Brasil teria como principal concorrente o Suzuki Burgman 650. Também dotado de motor de dois cilindros, o ‘Burgmão’ gera 55 cv de potência de potência máxima. Na Europa, o novo modelo da Honda custa 8.800 Euros. Já no Brasil, a J. Toledo/Suzuki vende seu confortável maxi-scooter por R$ 37.900,00.

Fonte: Agência Infomoto

eMail enviado por Ailton Cezar - ailton_cezar@hotmail.com


 Revista Motoclubes

 

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Midalu 240 vc de potência

Naked com 240 cv de potência, essa é a Midalu


http://www.motofgr.com

 

Naked com 240 cv de potência, essa é a Midalu

FGR Midalu 2500 V6
Moto desenvolvida na República Tcheca tem motor de 2.442 cm³ e 20,39 kgfm
 
Longe dos holofotes dos grandes fabricantes de motos italianos, alemães, americanos e japoneses, foi na República Tcheca que a FGR Midalu 2500 V6 ganhou vida. O modelo apresentado pela empresa tcheca FGR é um verdadeiro “monstro” sobre duas rodas, com um propulsor capaz de assustar até o mais experiente piloto: trata-se de um V6 de 2.442 cm³ capaz de gerar 240 cv de potência.
FGR Midalu 2500 V6

 
Este seis cilindros refrigerado a água também chega a 20,39 kgfm de torque e pesa 107 kg. A ideia inicial desta moto inusitada surgiu em 2004 da cabeça do tcheco Miroslav Felgr e o propulsor foi desenvolvido pelo seu parceiro no projeto, Oldrich Kreuz. Em 2008, através de um concurso selecionou o designer Stanislav Hanus como responsável pelas formas da Midalu.
 

 
Esta motocicleta apresenta um visual diferenciado das tradicionais naked e, em alguns aspectos, chega a lembrar a Ducati Diavel. A expectativa da FGR e realizar os testes finais da Midalu em 2011 para que este canhão de 240 cv chegue às ruas em 2012.
 
Rafael Miotto
Imagens FGR
 
FGR Midalu 2500 V6
FGR Midalu 2500 V6

 
Equipe Informativo Moto1000
 

eMail enviado por Ailton Cezar - ailton_cezar@hotmail.com

Fonte Revista Motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Reunião Social 24/02/2011

Convidamos aos membros, parceiros e amigos do Trilhados M.C para uma reunião social na casa do presidente Ciro Sabino a partir das 20:00 hs do dia 24/02/2011 Quinta Feira.

Na oportunidade a resenha será sobre a viagem a Currais Novos e o carnaval. A casa de Ciro fica localizada no bairro Alto do Sumaré.

Lembrando ainda que a tesouraria estará de "gaveta aberta" para receber a mensalidade dos membros do motoclube.

Saudações motociclisticas

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Harley-Davidson assume suas operações no Brasil

A Harley-Davidson anuncia que, a partir do dia 8 de Fevereiro de 2011, assume oficialmente suas operações no Brasil


 

Harley-Davidson?


Leiam abaixo o Comunicado da Harley-Davidson Brasil, anunciando a retomada das operações no Brasil, apos resolvido o impasse com o Grupo Izzo. Segundo noticia da Coluna Mercardo Aberto da Folha de São Paulo, existe a possibilidade da instalação de uma concessionária Harley-Davidson em Recife-PE. Você pode acessar pelo site da Harley-Davidson Brasil através do Link :

http://www.harley-davidson.com/pt_BR...


Carta ao Consumidor da Harley-Davidson Brasil

Prezado cliente,

A Harley-Davidson anuncia que, a partir de hoje, assume oficialmente suas operações no Brasil. Dentre as ações a serem realizadas no País, está o plano de nomeação de novas concessionárias da marca, que atendam às suas necessidades, oferecendo uma cobertura sólida e de acordo com os padrões mundiais da empresa.

Novas concessionárias Harley-Davidson foram nomeadas, uma em São Paulo (SP) e uma Belo Horizonte (MG), e estão alinhadas à prioridade da marca de proporcionar um atendimento Premium a todos os clientes. Por isso, suas oficinas já estão totalmente habilitadas a efetuar revisões, serviços em garantia e assistência técnica em geral. As operações de vendas de motocicletas em São Paulo estão previstas para o início de março e, em Belo Horizonte, começarão em abril.

A partir de março, novas concessionárias Harley-Davidson oferecerão serviços de assistência técnica nos mercados do Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Campinas (SP) e Goiânia (GO).

Estamos comprometidos com nossos clientes, e disponibilizamos para contato, a quem tiver necessidade de maiores informações, o telefone 0800 724 1188 ou, ainda, o e-mail sac@harley-davidson.com.br.

A Harley-Davidson está fazendo investimentos no País para garantir o atendimento cada vez melhor de seus clientes fiéis e conquistar novos admiradores da marca.


Muito obrigado,
Longino Morawski
Managing Director, Harley-Davidson do Brasil

São Paulo
Autostar Harley-Davidson
Rua Luiz Seraphico Júnior, 978 - Santo Amaro – São Paulo – SP
04729-080
+55 11 2344-4488

Belo Horizonte
GroundForce Harley-Davidson
Rua Maria Abdala Ibrahim, 45 – Ouro Preto – Belo Horizonte – MG
31320-270
+55 31 2102-1450

 

 

Fonte Revista motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

O por que das minhas viagens de motocicleta ?

Muitas vezes sou questionado por amigos não motociclistas o porquê de viajar de moto, e não de carro?


Não é fácil explicar o porquê de se empreender viagens de motocicleta. Como explicar que as razões se encontram encravadas no meu íntimo? Como explicar o prazer, o desafio o sabor de conquista, as sensações que sentimos? Por mais que eu me esforce e tente explicar, não encontro as palavras e os motivos de me aventurar pelo mundo nesse maravilhoso veículo de duas rodas.

Viajar de moto não é barato, seguro nem confortável. Porque então?
Não estamos protegidos das intempéries, das pedras, dos pássaros, não temos som, não temos ar condicionado, nossa bagagem vai em bolsas, amassa tudo, molha, é difícil de encontrar os objetos, de carregar e amarrar diariamente a bagagem. Porque então viajar de moto?

De uns anos para cá, com mais idade e experiência deixei a batalha na busca dos horizontes no mar e me dediquei ao motociclismo, muito menos cansativo, mas com maior risco fisicamente. Em nossa vida, vamos vencendo os desafios e colecionando sucessos. No motociclismo me sinto assim a cada partida para uma nova aventura. Quando chego a minha casa e entro com a motocicleta na garagem, sinto-me como os aventureiros que atravessam oceanos ou escalam paredões rochosos.



...um vencedor, com apenas algumas desventuras, como sempre, facilmente contornáveis, me convenço de que moto é um sonho no qual você viaja.


Depois de um longo trajeto, escapando de buracos, acidentes, besouros, cabras e tantas coisas mais, como frio, mão dormente, dor na bunda, caminhões irresponsáveis, vento, chuva e chegamos finalmente a um hotel ou pousada, NUNCA será como a casa ou a cama da gente. Todos os dias em minhas prazerosas viagens senti saudades de minha casa.

Viajar de moto é paixão, é curiosidade incontrolável de ver ou rever estradas e paisagens, de sentir liberdade, a sensação de risco, se sentir no mesmo dia frio, calor, medo, saudade.

Quem ainda não entende esse espírito aventureiro, questiona os amigos motociclistas sobre o motivo de suas longas e difíceis viagens ou travessias. Para mim que conheço os desafios, o charme, e as dificuldades, viajar de moto é uma questão de apenas viver a vida sobre esse veículo transmissor de emoções.

Esses são os meus motivos:

Quando se viaja de carro, a gente vê a paisagem e quando se viaja de moto a gente se torna a paisagem !
 
Viver é a coisa mais rara do mundo, a maioria das pessoas apenas existe !


Texto enviado por João Cabrera - cabrera.moto@hotmail.com

 

Fonte Revista Motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Passeio a Barragem de Pedrinhas Limoeiro-Ce 13/02/2011

O presidente Ciro Sabino convida os integrantes e parceiros do Trilhados M.C para um passeio a Limoeiro do Norte-CE e barragem das Pedrinhas.

O passeio será organizado pelo M.C Chacal do Asfalto e a saida será de 8:00 hs da casa de ZÉ VIGIA. ( localizada próxima ao supermercado Queiroz da Boa vista).

 

Destino: LIMOEIRO DO NORTE-CE

Distância: 90 kms

Horário: A partir das 7:30 hs ( Concentração na casa de Zé vigia próximo ao supermercado queiroz do bairro Boa Vista).

 

Domingo dia 13/02/2011

 

Desejamos a todos uma boa viagem, com a proteção De Deus e um bom domingo de confraternização.

 

Saudações motociclisticas

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Feliz Aniversário Elaine Foca

Todos que fazem o Trilhados M.C parabenizam Elaine  Faustino " FOCA" pela passagem de seu aniversário de 24 anos.

A festa será na mansão FOCA´S BEACH na praia de morro pintado em Areia Branca. Tem um boi desmanchado em paçoca com muita cerveja e animação, com a banda CALANGO DE FOGO.

Feliz Aniversário Elaine!!!

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Proteção para ciclistas e motociclistas

09/02/2011 - Proteção para ciclistas e motociclistas


Cintos e air bags vêm protegendo motoristas desde respectivamente as décadas de 50 e 80 do século passado.

Ciclistas e motociclistas são muito mais vulneráveis do que seus colegas de estrada, mesmo levando-se em conta o lançamento de equipamentos como a jaqueta Hit-Air Jacket e o airbag para motocicletas da Honda.

Agora as designers suecas Anna Haupt e Terese Alstin projetaram um airbag-colarinho chamado Hövding (chefe de grupo em sueco), usado ao redor do pescoço e que infla totalmente em um décimo de segundo graças a um gerador de gás embutido. O airbag é comandado por acelerômetros e girômetros, que num acidente detectam -movimentos anormais-.

Para garantir que o airbag não infla durante uma pilotagem normal, as designers estudaram os movimentos típicos de um grande número de ciclistas e motociclistas durante vários anos seguidos. Ensaios em laboratório com bonecos antropométricos e antropomórficos reproduzindo mulheres e homens em acidentes fatais, além de ensaios com stunt riders (ciclistas e motociclistas profissionais de demonstração), foram feitos durante esses anos – e os dados coletados formaram a base de um método matemático patenteado que consegue distinguir movimentos normais e anormais que ocorrem num acidente. As designers apontam para o fato de que o airbag não funciona no caso de alguma coisa cair sobre a cabeça do usuário.

O sistema de airbag vem numa armação de tecido a prova d`água, removível com zíper e disponível numa variedade de estilos para permitir que o usuário misture o desenho da armação com o da sua roupa de momento. O peso do colarinho é distribuído igualmente nos ombros, mas mais pesado nas costas.

Um botão on-off no puxador do zíper indica se o Hövding está ligado ou não, assim como o nível de carga da bateria. Um bip soa quando a bateria está quase vazia, aumentando sua freqüência de aviso até que tenha sido recarregada. Uma -caixa preta- guarda 10 segundos de dados de movimento do usuário logo antes e durante o acidente. Ao ser inflado, o airbag protege totalmente o rosto. O Hövding custa 2498 krona suecos, cerca de US$ 380 em seu país de origem, e cerca de US$ 455 no Europa do norte.
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José Luiz Vieira, Diretor, engenheiro automotivo e jornalista. Foi editor do caderno de veículos do jornal O Estado de S. Paulo; dirigiu durante oito anos a revista Motor3, atuou como consultor de empresas como a Translor e Scania. É editor do site: www.techtalk.com.br e www.classiccars.com.br; diretor de redação da revista Carga & Transporte.

- José Luis Vieira, foto divulgação

Fonte motonline

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

KAWASAKI NA ONDA

Versys é o seu nome e versátil é o seu espírito

A Kawasaki Versys 650 foi lançada no final de 2006 nos mercados Canadense e Europeu para logo em seguida chegar aos EUA. No Brasil, apesar da chegada oficial da Kawasaki em 2008, a Versys começou a ser importada do Japão apenas em junho de 2010, apesar do sucesso que o modelo fazia nos outros mercados. O nome é uma abreviação que agrega duas palavras e que dão a exata descrição dessa moto. Um Versátil Sistema  de transporte.

Um dos destaques da Versys é o eficiente e bonito conjunto óptico dianteiroUm dos destaques da Versys é o eficiente e bonito conjunto óptico dianteiroApesar do nome e aparência de uma big-trail, sua praia não é o fora-de-estrada. Para isso a Kawasaki tem lá fora outro modelo, a KLR 650. Se a utilização da Versys for fora do asfalto, várias de suas características limitarão bastante o uso: a grande caixa do escapamento/catalisador por baixo do motor, pneus impróprios para terra e suspensão projetada para uso em piso de boa tração. Em resumo, esqueça os passeios off road. Fique no asfalto.

Fiel à sua proposta urbano-estradeira, a Versys cumpre bem seus objetivos. Rápida e ágil no trânsito urbano, ela surpreende com o torque excepcional do seu motor "twin" - dois cilindros paralelos, que oferece retomada de velocidade plena e ao menor toque do acelerador. O ponto negativo ficou para o câmbio, que tem engates duros, imprecisos e de curso longo, apesar do escalonamento das seis marchas ser linear e progressivo.

Kawasaki Versys é urbana e com muita vocação estradeiraKawasaki Versys é urbana e com muita vocação estradeira

Nas estradas e rodovias ela apresenta bom resultado, a semelhança do que se percebe no uso urbano. A estabilidade é constante e as ações sobre os comandos trazem rápidas e boas respostas, sem perder em nenhum quesito importante. Tranquilamente mantém-se a velocidade compatível aos trechos rápidos ou mais travados. Em rotações mais altas não é percebida vibração excessiva e nos trechos travados o bom torque está presente já a partir dos 4 mil rpm, o que dispensa muitas trocas de marcha. A autonomia da moto também surpreende, com a média de 19 Km/l, o que resulta em autonomia que supera com folga os 300 Km de percurso com um tanque de gasolina.

Acerto de fábrica

Encontramos instabilidade provocadas pelo ajuste incorreto (7/7) da pre-carga da mola traseiraEncontramos instabilidade provocada pelo ajuste incorreto (7/7) da pre-carga da mola traseiraPegamos a moto numa tarde sem chuva, coisa rara nesses dias em São Paulo, mas notamos uma grande imprecisão na frente da moto que culminava em grandes desvios de rota durante uma curva. Em resposta ao primeiro comando no guidão para entrar numa curva ela se inclinava muito mais do que seria normal e essa tendência nos indicou que havia algo de muito errado no acerto da suspensão. Pneus gastos não poderia ser porque a moto tinha apenas 5000 Km e eles não apresentavam desgaste que justificasse este comportamento. Respeitando o acerto - de fábrica - que normalmente toda moto de teste traz como padrão, iniciamos os testes, mas fomos verificar as especificações originais para ver o que estava errado nos vários ajustes da suspensão da Versys. Começamos pela frente, na pré carga das molas das bengalas, passando pelo ajuste dos sistemas hidráulicos (clicks) nas duas rodas e acabamos por encontrar a pré-carga do amortecedor traseiro na posição 7 de 7 possíveis, ou seja, no máximo. Isso levantou a traseira e diminuiu o rake (ângulo de ataque) da frente que por consequência diminuiu também a medida do trail. Resultado: a moto andava como um coelho fugindo de uma raposa, dando guinadas extremas induzindo à perda de controle. Voltamos para a posição 5 de 7 (standard) e a moto ficou um doce. Só que aí já havia passado quase metade do teste com o problema apresentado.

Uso urbano 

Torque de sobra é surpreendente e facilita muito no uso urbano Torque de sobra é surpreendente e facilita muito no uso urbanoPercebe-se com clareza que  a vocação urbana da Versys se destaca, apesar do seu grande porte. Ela está realmente "em casa" na cidade. Seu desempenho é tão surpreendente que tem-se a impressão de que ela é mais leve do que realmente pesa. Essa impressão é reforçada pela posição de conduzir muito confortável, com o banco posicionado em altura correta tanto em relação às pedaleiras quanto com o solo. O nível mais elevado do acento do garupa fornece apoio para a base da coluna e funciona bem na aceleração, pois o piloto é empurrado para trás e encontra o apoio, o que permite relaxar um pouco pernas e braços mesmo em aceleração forte.

A agilidade da Versys combina com a forma como ela encara os problemas do piso da cidade. Buracos não são dificuldade para ela e as suspensões, embora duras, absorvem com bastante competência as irregularidades, transmitindo alguma vibração ao condutor, mas mantendo a trajetória e o controle. No trânsito pesado ou congestionamentos é fácil passar entre os carros, mas exige cuidado com o guidão largo. A "pegada" é intuitiva e todos os comandos estão fáceis de encontrar, o que coloca a ergonomia como um ponto de destaque.

Boa ergonomia é outro destaque da Versys, mas o espaço para garupa deixa a desejarBoa ergonomia é outro destaque da Versys, mas o espaço para garupa deixa a desejar

Os freios, cujo ABS é impossível de desligar, são eficientes e bem adequados ao tamanho e potência da moto, mas na traseira o ABS atua bem antes do que seria normal e desejável. Muitas vezes, quando se dá um toque no freio traseiro para correção de trajetória e lá está o ABS em ação. Os faróis são bons e cada um tem a sua própria lâmpada. Esta característica destaca focos distintos entre alto e baixo e ajudam bastante a encarar situações adversas de chuva à noite em estradas movimentadas.

Para garupa o conforto é razoável, mas poderia ser melhor. Por conta da grande aceleração e rispidez da suspensão o garupa sofre com a irreverência do piloto com os obstáculos urbanos. Soma-se a isso o espaço pequeno do banco e encontra-se a receita completa para pouco conforto para ele ou ela.

Uso rodoviário

Nas estradas ela faz valer mais ainda sua aceleração. Em qualquer situação basta apenas uma esticadinha do cabo do acelerador e ela sai com rapidez, segurança e tranquilidade. As suspensões, como na rua, tem grande competência em absorver as irregularidades e manter o controle e a trajetória, mas para isso paga-se o preço de sua rispidez. Porém com os amplos ajustes disponíveis fica fácil diminuir este efeito desconfortável, sobretudo ao garupa, e adequá-la corretamente ao tipo de pilotagem e peso do conjunto piloto/garupa. Em uso rodoviário e rotações mais altas, a moto tem baixo nível de vibração.

A Versys continua oferecendo boa performance na estrada tambémA Versys continua oferecendo boa performance na estrada tambémCom 19 litros no tanque e 19 Km/litro de média ela percorre mais de 300 Km com um tanqueCom 19 litros no tanque e 19 Km/litro de média ela percorre mais de 300 Km com um tanque

Nas curvas seu comportamento é bastante neutro e responde bem aos comandos do guidão. Para viagens longas a grande autonomia permite trechos mais longos, além dos 300 Km entre abastecimentos, uma característica importante para viagens. O pequeno párabrisa já faz diferença nas velocidades mais altas e, abaixando-se um pouco, limpa bem a visão dos respingos da chuva e spray de veículos.

Apesar de pequeno, o párabrisa é eficiente principalmente em velocidades mais altasApesar de pequeno, o párabrisa é eficiente principalmente em velocidades mais altasNas estradas a ausência de bagageiro impõe que seja usado o espaço do garupa para prender a bagagem. Isso significa que se um carona aparecer, surge um sério problema pois não há onde colocar bagagem. Um sistema de malas laterais e um bauleto são as únicas opções.

Em velocidade de cruzeiro o motor fica bastante tranquilo, sem vibração e numa rotação na ordem de 50% da faixa útil do motor em sexta marcha (faixa vermelha em 10.500 rpm). Para uma 650 esse fator é muito importante para se ter uma idéia da vida útil do motor. Girando nessa faixa (entre 5000 e 6000 rpm), esse motor promete viver muito. Entretanto, se quiser ir além e encarar uma "tocada" mais agressiva, ele cresce rápido e chega no limite num instante e com total segurança.

Análise Técnica

Ciclística

O chassi embora feito em aço, lembra muito o da Hornet e também é muito parecido com o da ER6. Até as suas medidas são muito parecidas. Vê-se que as alterações visaram apropriar a moto para terrenos mais acidentados. Passou de 24,5º de rake e 102 mm de trail para 25º e 108 mm respectivamente. Diferença existe também no tipo e curso da suspensão que na Versys é tipo invertida (up side down).

O Chassi da Versys é muito similar ao da ER6, mas tem especificações mais apropriadas a terrenos acidentados. As triangulações lembram as de um chassi de Hornet com o motor fazendo parte da estruturaO Chassi da Versys é muito similar ao da ER6, mas tem especificações mais apropriadas a terrenos acidentados. As triangulações lembram as de um chassi de Hornet com o motor fazendo parte da estrutura

Motor   

Mesma motorização da ER6 também recebeu ajustes para se adaptar ao caráter mais versátil da Versys. A taxa de compressão foi reduzida de 11,3:1 para 10,6:1 e a potência máxima foi reduzida de 72,1 CV a 8.500 rpm para 64 CV a 8.000 rpm e o torque passou de 6,7 Kgf.m em 7.000 rpm para 6,2 Kgf.m em 6.800 rpm. Em números absolutos aparentemente a moto perde em desempenho porque os números parecem mostrar isso, mas não é bem assim. A forma como o motor da Versys entrega a potência com as curvas mais planas de torque e potência aliados ao peso do conjunto é que permite essas formidáveis retomadas. De fato perde para a ER6, mas por muito pouco e adiciona muita facilidade na condução.

Câmbio 

Exatamente o mesmo câmbio, um pouco duro e de curso longo nas mudanças como na ER6. Tem exatamente as mesmas relações primária das seis marchas e da relação final e oferece uma pilotagem mais relaxada do que na ER6. Na Versys a curva de potência mais amigável permite menos trocas de marcha e assim a dureza do câmbio não se faz tão presente, mas ainda incomoda principalmente em baixas velocidades. Ao parar em um semáforo e reduzir até encontrar o neutro, é preciso ficar atento para não errar.

Freios

Na Versys os freios são potentes. São duplos discos em formato de margarida de 300 mm acionados por pinças de pistões duplos na frente e 220 mm com pinça simples também em formato de margarida atrás. O resultado poderia ser melhor, sobretudo pela presença do ABS. A aplicação do ABS no sistema tirou bastante a sensibilidade e aumentou a segurança. No dianteiro a potência é boa e o ABS entra perto do limite de tração sem problemas, mas no traseiro chega a atrapalhar porque entra em ação muito cedo, às vezes evitando até correção de curso numa curva.

Suspensão

Excelente suspensão, ela é completamente ajustável. Apenas poderia ser adicionado o ajuste de compressão, mas para este tipo de moto está de ótimo tamanho. Os acertos originais serviram perfeitamente para a média entre 80 e 90 Kg. O ajuste que veio de "fábrica" (a moto foi retirada na revenda Union Kawasaki) estava errado para a maioria dos pilotos. Porém ao acertá-la ficou excelente.

Acabamento

Painel completo, mas o marcador de combustível é imprecisoPainel completo, mas o marcador de combustível é impreciso

O acabamento é muito bom e digno de uma moto de primeira linha. As peças se encaixam bem, os arremates são perfeitos e os materiais de boa qualidade. A pintura tem boa camada e bom brilho.

Equipamentos

Os instrumentos são bons, de fácil leitura mas já na quilometragem inicial, (5000Km) que pegamos a moto o mostrador de combustível não funcionava. Mostrou tanque cheio quando na verdade estava vazio e quando enchemos mostrou vazio e assim ficou até o fim do nosso teste. Sentimos falta também de um bagageiro para acomodar bagagem.

Opinião dos Motonliners - Guaratinguetá, São Paulo

  • Cláudio Metri Kalil, arquiteto e pecuarista, 51 anos anda de moto a 33 anos tem hoje uma suzuki DL 1000 Vstrom 2007
  • Alexandre Pieroti Lourenço, 38 anos funcionario publico, anda de moto a 25 anos tem hoje uma yamaha lander 2007 e uma suzuki DL 650 Vstrom 2010. Sua namorada Isabel, tem uma Yamaha YBR 125 Factor e anda na garupa do Alexandre quase todo fim de semana.
  • Mario Baptista de Castro Netto, empresário, 59 anos anda de moto a 47 anos e tem hoje uma Yamaha Lander, uma DL 650 Vstrom, e um quadriciclo foutrax Honda 1999.

Ficha técnica

Motor

4 tempos, 2 cilindros paralelos, arrefecimento líquido

Cilindrada 649 cc
Diâmetro x curso 83,0 x 60,0 mm
Taxa de compressão 10,6:1
Sistema de válvulas DOHC, 8 válvulas
Potência máxima 47 kW (64 CV) / 8.000 rpm
Torque máximo 61 N·m (6,2 kgf·m) / 6.800 rpm
Sistema de combustível Injeção eletrônica
Sistema de ignição Bateria e bobina (ignição transistorizada)
Sistema de partida Partida elétrica
Sistema de lubrificação Lubrificação forçada (cárter semiúmido)

Transmissão

6 velocidades

Relação de redução primária 2,095 (88/42)
Relação da 1ª marcha 2,438 (39/16)
Relação da 2ª marcha 1,714 (36/21)
Relação da 3ª marcha 1,333 (32/24)
Relação da 4ª marcha 1,111 (30/27)
Relação da 5ª marcha 0,966 (28/29)
Relação da 6ª marcha 0,852 (23/27)
Relação de redução final 3,067 (46/15)
Sistema de embreagem Multidisco, em banho de óleo

Chassi

Tipo Diamond em aço de alta elasticidade

Rake / Trail 25° / 108 mm
Suspensão dianteira Garfo telescópico invertido de 41 mm com retorno e pré-carga da mola ajustáveis
Suspensão traseira Monoamortecedor com retorno ajustável em 13 níveis e pré-carga da mola ajustável em 7 níveis
Curso da suspensão dianteira 150 mm
Curso da suspensão traseira 145 mm
Pneu dianteiro 120/70ZR17M/C (58W)
Pneu traseiro 160/60ZR17M/C (69W)
Freio dianteiro Disco duplo de 300 mm em forma de pétala, pinça com pistão duplo
Freio traseiro Disco simples de 220 mm em forma de pétala, pinça com pistão simples
Ângulo de direção(esq. / dir.) 35° / 35°

Dimensões

Comp. x Larg. x Alt. 2.125 mm x 840 mm x 1.330 mm
Distância entre eixos 1.415 mm
Distância do solo 180 mm
Altura do assento 845 mm
Capacidade do tanque 19,0 litros
Peso em ordem de marcha 206 kg / 209 kg (ABS)

Consumo

Trecho Km percorrido Consumo (litro) Km/litro
Uso Urbano / Rodovia 252 13,56 18,63
Uso Urbano / Rodovia 161 8,19 19,19
Descida de serra 175 7,61 23,00
Rodovia 242 12,15 19,94
Total / média 1075 54,24 19,83

Avaliação Motonline

Disponivel em preto metálico, a Versys posiciona-se no mercado junto com a Yamaha XT660, Suzuki DL 650 e BMW F 650 GS. Seu preço médio (Fipe) é R$ 34.753,00. Em resumo, é uma motocicleta bem posicionada em seu segmento com preço e qualidade compatíveis. Para um uso estritamente em asfalto a moto está em casa e com pouco investimento em bolsas e/ou bagageiro fica bem apropriada para viagens também. Seu diferencial é a aceleração e autonomia para mais de 300 Km.

Galeria de fotos

Obs.: Para facilitar a discussão sobre esse assunto, criamos um tópico no fórum para os motonliners. Clique aqui para acessar o tópico.

Fonte Motonline

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Yamaha Motos comemora 50 anos de participação em competições

 

Yamaha Motos comemora 50 anos de participação em competições no Mundo

A maioria dos motociclistas estradeiros não curtem muito as novidades sobre motociclismo de competição de corridas. Mas essa notícia é uma homenagem a Yamaha.

A Yamaha vai comemorar os seus 50 anos nas competições do Campeonato do Mundo de Motociclismo esta temporada. Os pilotos Jorge Lorenzo e Bem Spies irão apresentar um emblema comemorativo do aniversário da marca nas suas motos e equipamentos.

No circuito do Japão estarão mais uma vez na pista o modelo YZR 500 (OW20) de 1974, a primeira Yamaha 500 de fábrica e a YZR 500 (OW35K) de 1978. Já no Grande Prémio da Holanda as Yamaha YZR M 1 de Lorenzo e de Spies apresentarão uma decoração exclusiva, para assinalar o cinquentenário.

A fabricante nipónica começou a disputar o campeonato do mundo de Motociclismo no Grande Prémio de França em 1961.

Fonte: RockRiders.com.br

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lavando a moto em casa

Moto suja se lava em casa

 
 


Deixe de ser preguiçoso e lave você mesmo a moto: é melhor e mais econômico

Texto e fotos: Geraldo Tite Simões

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Ê, domingão de sol, perfeito pra um rolê de motoca e... ela está toda suja. Muitos motociclistas nunca tiveram a curiosidade de lavar sua moto, simplesmente levam a uma oficina, ou lava-rápido e ficam felizes da vida. Cuidado! Existe uma mania nacional de lavar moto com água pressurizada, pulverização de querosene ou água quente. Esqueça tudo isso, arregace as mangas e vamos ao trabalho.

Primeiro de tudo, saiba que moto não é carro, por isso o que serve nos carros não funciona para as motos. Aquele festival de jato de água não faz mal ao carro porque ele tem carroceria cobrindo o motor, freios, cabos etc. Na moto, mesmo feita para suportar as intempéries, devemos proteger suas partes, digamos, íntimas. Todo mundo já viu o festival de cabos e fios que passam de um lado para outro. Quando a moto recebe um jato de água pressurizado, a umidade penetra nos chicotes elétricos e pode provocar o maior curto circuito. Por tudo isso, sei que vou entristecer muita gente, mas motos, a exemplo dos adolescentes, NÃO gostam de tomar banho!

Da mesma forma, muitos componentes móveis da moto são protegidos por anéis de borracha (os chamados o-rings), que estão na corrente e juntas como balança, pedal de câmbio e outros. Ao mandar um jato de querosene por cima de tudo, (ou qualquer outro solvente), estas borrachas sofrem um ressecamento e irão rachar, perdendo a capacidade de vedar a entrada de sujeira ou permitindo o vazamento de óleo. A água quente elimina a lubrificação de muitas peças móveis, sobretudo rolamentos e a corrente. Aliás, esta é a maior vítima do excesso de lavagem.

O pior de tudo, mas pior mesmo, que dá vontade de matar o desgraçado que lavou a moto, é o maldito querosene no disco de freio. O querosene é um solvente que leva óleo na sua composição. Caso alguém ainda não saiba, o óleo é um excelente redutor de atrito e os freios vivem de atrito. Eles são que nem sogras: adoram atrito! Se a gente melecar o disco de freio com querosene, na primeira frenagem a meleca vai impregnar as pastilhas e você terá nas mãos uma moto sem capacidade de frear nem pensamento. Sabe o que vai acontecer? Você terá de desmontar a roda, retirar as pastilhas e lixá-las até sair todo o querosene. Ou então ficar uma semana rezando para ninguém entrar na sua frente. Sei que muito féladamãe pulveriza querosene com aqueles compressores amarelinhos que não vou citar a marca. Fuja destes caras, porque eles devem ter convênio com o ortopedista da cidade.

Bão, procure um local abrigado do sol e prepare seu kit-banho-na-motoca, composto de: óculos de proteção (sim, você não quer ser um motociclista zarolho), luvas cirúrgicas (não tem coisa que detona mais a mão do que lavar motos), pincel macio, uma vasilha, a lata de querosene (êpa, como assim? Sim, você pode usar querosene em ALGUMAS partes da moto) ou os produtinhos desengraxantes novos que lançaram no mercado e que não vou dizer a marca, um balde, panos, esponja e a mangueira.

Aquele papo de que jogar água fria no motor quente trinca o bloco é balela, senão todas as motos de enduro e rally teriam partido ao meio cada vez que o piloto atravessasse um rio. Mas espere o motor esfriar antes de jogar água só para não ficar aquele vapor fedorento na sua cara.

Comece pincelando querosene nas partes onde normalmente grudam as sujeiras mais renitentes, como a parte debaixo do motor, nas áreas onde respingam óleo de corrente (sem molhar a corrente com querosene), por baixo dos pára-lamas (que ficam respingados de asfalto derretido), cárter, balança traseira, bengalas, roda traseira (sem atingir o disco ou cubo de freio), raios e bloco do motor. Logo depois jogue água com a mangueira, sem pressão, só para retirar o querosene.

Derreta um pouco de sabão de côco no balde com água até fazer espuma. Megulhe a esponja (não use aquela de dupla face porque risca os cromados) na água e ensaboa a bichinha toda (a moto, a moto!!!), até ela ficar toda coberta de espuma. Comece sempre de cima para baixo, da parte mais limpa para a parte mais suja. Enxágüe com cuidado, sem pressão, até sair todo sabão. Nas motos com escapamento saindo por cima, tome o cuidado de cobrir a saída para evitar a entrada de água. O banco pode ser esfregado com uma escova de cerdas macias, principalmente se for colorido (azul, amarelo, vermelho). Tire todo o sabão.

Antes de enxugar com um pano macio (as fraldas de pano, ou camisetas velhas são excelentes), balance bastante a moto pra frente e pra trás para tirar o excesso de água que fica acumulado em pequenas “conchas”. Destape o escapamento e ligue o motor só por uns 30 segundos para tirar a umidade. Enxugue principalmente as partes cromadas para evitar a formação de ferrugem. Comece de cima para baixo e depois de tudo sequinho, volte a ligar o motor por uns 2 minutos só pra secar tudo direitinho.

Depois vem as frescuras básicas: polimento e cera, mas só a cada dois meses, para não “gastar” as partes pintadas e cromadas. Nas peças cromadas use limpa prata, com cuidado de usar esponja para espalhar a cera e estopa ou algodão para tirar o excesso e dar brilho. Nas peças de plástico, use cera à base de silicone para não ressecar. No tanque pode-se usar cera automotiva. Mas um aviso: eu não recomendo o polimento do tanque (nem encerar o banco) porque fica tudo mais escorregadio do que uma tilápia ensaboada. Com a moto toda lisinha, se tiver de frear forte, você não terá como se segurar e corre sério risco de bater com os miúdos no tanque e fazer ovos estalados. Nas motos esportivas é pior ainda, porque nas frenagens o peso do corpo é transferido para as pernas vira a maior escorregação em cima da moto.

Mais dicas:

  • Nunca, jamais, never, passe produtos químicos nos pneus, o famoso “pneu pretinho”, porque pneu já é preto e a química resseca a borracha.

  • Não lave a moto em cima de plantas, tadinhas, elas morrem de asfixia com o querosene.

  • Após a lavagem (ou lavação), lubrifique a corrente com graxa branca e também lubrifique o cabo de embreagem com óleo fino.

  • Cuidado nas primeiras frenagens porque o sistema de freios estará molhado e frio.

  • Lave a moto em intervalos maiores de 15 dias, melhor ainda a cada 30 dias.

  • Aproveite a lavagem para verificar o desgaste de peças, checagem das lâmpadas e regulagens diversas.

  • Os mais frescos podem retirar o tanque e banco, mas não jogue água nestas partes, limpe apenas com pano úmido.

Fonte motonline

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente