terça-feira, 30 de novembro de 2010

Como fazer uma prova de Iron Butt

Como Fazer uma Prova de Iron Butt

Todas as informações necessárias e oficiais para fazer qualquer modalidade de uma prova de Iron Butt, você pode pesquisar diretamente no site da IBA (Iron Butt Association). O que eu estou apresentando abaixo, são apenas algumas informações baseadas nas experiências das provas que eu já fiz e recebi as certificações.

Projeto

Boa parte do sucesso para realizar um Iron Butt é um projeto bem feito. Comece programando a rota que deseja fazer. Procure estradas que você já conheça e que você consiga manter uma boa velocidade. Melhor são as pistas duplicadas e com poucas curvas, para não perder tempo com ultrapassagens ou trânsito intenso. A IBA recomenda não fazer roteiros de ida e volta pelo mesmo caminho, pois a comprovação pode gerar desconfiança por parte dos certificadores. Se você pretende fazer um roteiro que chegue no mesmo ponto de saída, procure montar uma rota próxima a um círculo ou qualquer figura geométrica. Se possível, inicie numa cidade e termine em outra bem distante, formando quase uma linha reta. Se você fizer um roteiro para sair de uma cidade, chegar em outra com uma distância inferior à quilometragem necessária, você terá que fazer alguns desvios e, se estes desvios implicarem na formação de um vértice no decorrer da rota, abasteça num posto bem próximo a este vértice, assim você comprova que foi até aquele ponto e não "pegou atalho" para reduzir a distância.

Evite ida e volta pelo
mesmo caminho
Abasteça nos vértices
do roteiro
Prefira roteiro
contínuo ou circular

Outra recomendação da IBA, é ter uma margem de segurança acima do necessário. Se for fazer um SS1000 (1.000 milhas em 24 horas), que dá 1.609 kms, considere percorrer no mínimo 1.700 kms antes de parar, pois devido as diferenças dos tamanhos dos pneus das motocicletas, podem haver variações nas quilometragens. Se estiver percorrendo o trecho com um GPS, você poderá contabilizar a distância do GPS, pois ele mede a distância real percorrida na esfera terrestre, independente do tamanho do veículo, rodas, pneus, etc. Só para ter uma idéia, no meu SS3000 feito de 21 a 24 de abril de 2.010, enquanto o GPS marcou 4.856 kms no final da prova, o odômetro da moto apresentava 5.126 kms rodados.

Horário de Saída

O horário de saída deve ser definido baseado numa série de variáveis, tudo vai depender do projeto e das estradas que serão percorridas. Eu já fiz certificações saindo 21 horas, meia-noite, meio-dia, etc. Avalie o seu projeto e programe para passar a noite nas estradas que tem melhores condições de tráfego, ou sejam duplicadas ou que você já conheça, deixando as estradas piores ou desconhecidas para passar de dia. Ou seja, baseado no projeto você deve estimar onde deverá estar em cada horário, com isso você programa se quer passar naquele trecho de dia ou a noite e define o horário de saída. Lembre-se também de programar as estradas e os sentidos que você passará nela com base na localização do sol. Evite trafegar com o sol na sua cara, principalmente no início da manhã ou no final da tarde, pois isso poderá te dar muito sono e uma sensação de maior cansaço.

Como começar

Convide um amigo para ser sua testemunha e estar no posto onde você vai largar. Sim, no posto, porque irá valer o horário de saída a mesma hora que estiver no cupom fiscal do abastecimento. Se você programou para sair ao meio-dia, por mais que você chegue e abasteça antes, deixe para tirar o cupom fiscal minutos antes da largada. O seu amigo não precisará fazer nada neste momento, somente testemunhar e assinar o documento de testemunha quando você for encaminhar para a IBA.

Durante a prova

Carregue contigo uma planilha em branco para preencher durante todo o percurso em todas as paradas e uma caneta ou lápis. Coloque esta planilha dentro de um saco plástico para proteger da chuva e deixe em um local de fácil acesso. Leve também outro saco plástico para guardar os cupons fiscais dos abastecimentos. Eu costumo colocá-los em um saco plástico tipo Ziploc, para ficar bem vedado.

Sempre que você parar para abastecer ou por mais de 15 minutos em qualquer lugar, você deve preencher a planilha com todas as informações daquele ponto. Em geral, as paradas são sempre nos postos de combustíveis, onde você irá abastecer, ir ao banheiro, fazer as refeições, etc. Se você precisar parar em qualquer lugar por algum outro motivo, preencha a planilha com as informações do local, data, hora e o motivo da parada. Se for demorar em algum posto mais que o tempo normal de abastecimento, não faz diferença abastecer na chegada ou na saída, o que importa é que o cupom fiscal esteja mostrando um horário compreendido entre o horário de chegada e saída. Se o cupom fiscal apresentar uma data e/ou horário errado, o que é comum no Brasil, principalmente nos horários de verão ou estados que tem fuso horário diferente de Brasília, anote no verso a informação correta colocando: CORRECT DATE 99/99/9999 e CORRECT TIME 99:99 hs e peça ao funcionário do posto para assinar e carimbar embaixo. Um ou outro comprovante pode estar com horário errado e você corrigir no verso, o que não pode é todos eles estarem errados, senão poderá gerar desconfiança por parte dos certificadores. Se eles tiverem qualquer desconfiança, poderão telefonar para os postos e testemunhas buscando maiores esclarecimentos e, mesmo assim, não acreditar. Eu prefiro parar para abastecer em postos médios. Os postos muito grandes tomam bastante tempo, porque geralmente tem muitas pessoas abastecendo e o local para pagamento é distante da bomba. Os pequenos demais podem não ter cupom fiscal eletrônico e emitir notas fiscais manuais, neste caso é necessário escrever a data e hora correta.

Final da prova

Assim que você completar a quilometragem necessária para a certificação, já com uma margem maior de segurança, pare num posto e abasteça, pois este último cupom fiscal de abastecimento valerá como local, data e hora do término da prova. Você também precisará de uma testemunha de chegada que irá assinar um documento comprovando que você esteve naquele posto naquele dia e hora. Eu procuro programar o final da prova em alguma cidade onde tenha um conhecido para ele ser a minha testemunha oficial.

Supondo que você termine a prova (+ ou - 1.700 kms) a uns 100 kms antes do local combinado com a testemunha. Assim que completar os 1.700 kms, pare, abasteça para comprovar o término e continue até o local de encontro com a testemunha. Mesmo que você ultrapasse as 24 horas para percorrer estes últimos 100 kms para o encontro com a testemunha, é importante ter abastecido dentro do prazo necessário para a comprovação do tempo e quilometragem.

Custo

É simples você calcular quanto irá gastar para fazer uma prova de Iron Butt. Se for fazer um SS1000, divida os 1.700 kms pela média de quilometragem que sua moto faz para saber quantos litros de combustível vai gastar. Multiplique este valor pelo valor médio do litro de combustível e terá o custo total gasto com os abastecimentos. Some os valores dos pedágios, alimentação e mais alguns gastos extras. Não esqueça de prever as despesas com uma eventual necessidade de mecânico, guincho, borracheiro, etc. A certificação do Iron Butt você pagará mais tarde, somente quando for efetivamente certificado e custa, mais ou menos, 45 dólares cada modalidade.

Documentos

Depois de terminada a prova e retorno para sua casa, junte todos os documentos conforme relação abaixo e encaminhe para IBA para certificação. Desconheço o prazo limite para encaminhar os documentos, pois sei de motociclistas que levaram mais de seis meses para enviar. Eu geralmente envio no máximo um ou dois meses após terminada a prova, que é o tempo necessário para preparar toda a documentação. Depois que a IBA recebe todos os documentos, levam mais uns 8 meses para analisar tudo e encaminhar o certificado. Lembrando que eles recebem documentos do mundo todo e de várias modalidades para analisar. Cada um deles é visto com cautela e, se desconfiarem de algo, pode atrasar o processo ainda mais. Por isso é bom revisar toda a documentação antes de encaminhar. Quanto aos cupons fiscais, verifique se todos estão com as datas e horas corretas, ou feitas as correções no verso e devidamente carimbadas, assinadas e tenham todas as informações do posto, como cidade, endereço e telefone. Compare com as informações lançadas na planilha do log, pois os horários de abastecimentos devem estar entre a hora de chegada e saída anotada na planilha. Não encaminhe os originas dos cupons fiscais, apenas uma cópia legível. Guarde os comprovantes originais para eventualmente uma necessidade de reenvio. Todos os documentos devem estar no idioma inglês, com exceção apenas dos cupons fiscais.

Envio da documentação

Carta - É uma carta para a IBA informando os detalhes da modalidade feita. Coloque as informações dos documentos que você está encaminhando, o percurso efetuado descrevendo as principais cidades por onde passou e as cidades que parou para abastecer. Relacione os participantes que completaram a prova e assinatura de todos os membros.

Termo de Inscrição - Deve ser feito um termo de inscrição para cada participante da prova contendo todas as informações pessoais, inclusive os telefones e e-mail para o caso de algum contato da IBA.

Termo de Largada - Cada participante deve fazer um termo de largada contendo as informações pessoais, local da largada, data e hora. Estas informações de local, data e hora você deve pegar do primeiro cupom fiscal de abastecimento, ou seja, o posto de largada. Este formulário deve ser assinado por uma testemunha (aquela que presenciou a largada) e ter todas as informações de contato desta pessoa.

Termo de Chegada - Parecido com o Termo de Largada, mas neste formulário tem as informações do local, data e hora da chegada. Também deve conter as informações do cupom fiscal do último abastecimento, dados de contato de outra pessoa como testemunha de chegada e assinado por ela. Preferencialmente esta testemunha deve ter o endereço próximo ao local da chegada, ou seja, se você terminou sua prova na X, esta pessoa deve residir próximo a esta cidade.

Log - Este é um dos principais documentos, pois contém todas as informações do trajeto, pontos de paradas com horários de chegada e saída, motivo da parada, tempo de parada, tempo de um ponto a outro, distância, etc. Esta planilha é uma cópia digitada daquela planilha em branco, mencionada acima, que você deve preencher durante a prova. Também deve ser enviada uma planilha para cada integrante da prova, pois, além dos horários poderem ser diferentes, cada um tem suas informações dos odômetros da sua moto, quantidade de combustível e quilômetros rodados.

Autorização de Débito - Cada integrante deve enviar uma cartinha autorizando a IBA descontar do seu cartão de crédito as taxas para certificação. Cada certificação custa aproximadamente U$ 45,00 (quarenta e cinco dólares). Caso não queira postar dados do seu cartão de crédito, a IBA também aceita pagamentos via Pay Pal, neste caso, passe as informações da sua conta para débito das despesas.

Mapas - Encaminhe junto com os documentos uma ou mais cópia de mapas sinalizando o roteiro feito e as principais cidades por onde passou. Em geral eu imprimo uma cópia do mapa contendo a plotagem dos tracklogs do GPS e waypoints das principais cidades e postos de abastecimento. Você pode enviar mapas rodoviários comprados em bancas de revista, sinalizando o roteiro e as principais cidades com uma caneta marca-texto.

Tracklogs do GPS - Como eu costumo fazer as provas com GPS, sempre gravo num CD todos os tracklogs do percurso e os waypoints dos postos e principais cidades. Esta não é uma exigência da IBA mas como os tracks contém todas as informações da prova, com local, data, hora, velocidade, etc, de todos os pontos, facilita a análise caso eles tenham alguma dúvida. Inclusive para o preenchimento da planilha de log, eu utilizo as informações coletadas no GPS, onde tem a informação exata da data e hora que entrei e saí do posto para abastecimento.

Para onde enviar

Junte todos estes documentos dos integrantes e envie por SEDEX internacional para a IBA no endereço abaixo:

TO (para)
IRON BUTT ASSOCIATION
P.O. Box 9450,
Naperville, IL 60567-9450
USA


DICAS

Para a certificação SS1000 (1.000 milhas ou 1.609 kms em 24 horas) que é a menor prova a ser feita, se não tiver imprevistos que possam atrasar o percurso, em geral é completada com aproximadamente 21 horas, respeitando os limites de velocidade. Na minha primeira certificação de 1000 milhas, tive o inconveniente de um pneu furado que atrasou bastante a viagem, chegando ao ponto de quase desistir, mas consegui vencer o percurso em exatas 24 horas. Então a recomendação é procurar não perder tempo, principalmente nos abastecimentos, que parecem não ser demorados, mas quando você vai fazer os cálculos, entre sair da rodovia, chegar até a bomba, abastecer, preencher a planilha, pagar e voltar até a rodovia na velocidade normal de cruzeiro, você acaba perdendo, no mínimo, uns 20 minutos, isso se todo o processo for bem rápido. É mais ou menos igual a um Pit Stop na Fórmula 1, onde o tempo da troca de pneu beira 6 segundos, mas o tempo total de parada nos boxes ultrapassa 30 segundos. Um pouco que você descanse, vá ao banheiro ou faça algum lanche, esse tempo já sobe para perto de 40 minutos. Considerando cada parada entre 150 a 200 kms rodados, você terá próximo a 10 paradas no total. Se cada parada você perder 30 minutos, terá um tempo total parado entre 4 a 5 horas, restando 19 ou 20 horas para você fazer os 1.700 kms. Caso você esteja programando uma certificação maior, como por exemplo a modalidade de SS2000k (2.000 kms em 24 horas), estas paradas devem ser ainda menores, qualquer imprevisto pode impactar no cumprimento do prazo. Na minha certificação do SS3000 (3.000 milhas ou 4.830 kms em 3 dias), parei para dormir somente após 2.844 kms percorridos. O tempo total parado para descanso foi de quase 7 horas, mas de sono mesmo não chegou a 5 horas. Então quanto menos tempo você perder nos abastecimentos, mais tempo terá para descansar. Procure não perder tempo no início da prova, pois qualquer tempo perdido, pode te faltar lá na frente se você tiver algum imprevisto, como uma estrada em reforma e bloqueada por algum tempo. Lembre-se muito disso quando tiver parado: NÃO PERCA TEMPO.

Siga o projeto

Conforme mencionado no início, o projeto é boa parte do sucesso, então procure programar tudo antes do início da prova. Busque todas as informações necessárias. Se precisar, telefone antes para os postos da Polícia Rodoviária e peça informações das estradas e postos de combustível, principalmente nos trechos que você irá passar a noite. Entre no site do DNIT para pegar informações atualizadas das rodovias federais. Depois do projeto fechado, siga o que está programado. Não queira ficar discutindo ou analisando o roteiro no meio da prova, a não ser que tenha surpresa com alguma rodovia interditada no meio do caminho. Se você não conseguiu informações suficientes sobre um determinado trecho, programe uma rota alternativa para desvio. Tenha em mente o roteiro principal, mas se você conseguir alguma informação mais atualizada sobre aquele trecho e realmente ele não for a melhor opção, você já tem o desvio programado. Tente pegar informações com os caminhoneiros que você encontrar nos postos mais próximos ao provável local de desvio e estiverem vindo em sentido contrário.

Procedimento nas paradas para abastecimento

Eu costumo abastecer logo na chegada do posto. Se estiver fazendo a prova com mais de um participante, procure estacionar as motos em bombas separadas, assim, se tiver mais de um frentista disponível, várias motos podem ser abastecida ao mesmo tempo. Caso não tenha bombas suficiente para todos os integrantes do bonde, lembre-se da regra para abastecimento em bonde, ou seja, parem as motos de forma diagonal na bomba, em ângulo de 45 graus. Desta maneira, pelo menos três motos podem ser abastecida em cada bomba sem a necessidade de locomovê-las, agilizando todo o procedimento. Se possível, e as motos tiverem mais ou menos o mesmo consumo, organize para um participante pagar os abastecimentos cada vez e pegar todos os cupons fiscais, isso reduz o tempo de cada um passar o seu cartão. Também é aconselhável levar uma parte em dinheiro, pois nem todos os postos aceitam cartão ou estão com a "maquininha" funcionando. Os comprovantes de débito/crédito NÃO VALEM como comprovante de abastecimento, somente o cupom fiscal.

Assim que parar sua moto na bomba, prepare para o abastecimento, abrindo a tampa do tanque e deixando pronta para o frentista. Pegue a planilha em branco e preencha com todas as informações necessárias em cada linha. Coloque o dia e horário de chegada, wayponit (se estiver com GPS marque um ponto para identificar o local), cidade-estado e odômetro da moto e do GPS. Se a parada foi para abastecimento, coloque a quantidade de litros de combustível, as informações do nome do posto e o motivo da parada (abastecimento, lanche, banho, etc.) e o horário da saída. Caso tenha parado em qualquer outro lugar, preencha também a planilha com as informações do local e o motivo da parada, neste caso só o campo da quantidade de combustível ficará em branco. Não esqueça de pegar o cupom fiscal, que deve ter um para cada abastecimento de cada integrante do bonde e conferir as informações de data e hora. Se estiver errada, coloque as informações corretas no verso e peça para o caixa assinar e carimbar.

Sono

É lógico que você poderá sentir sono no meio do caminho, então descubra antecipadamente os horários que te dá mais sono e veja como fazer para despertar. Ande com segurança. Se precisar fazer paradas extras para "espantar" o sono, tomar um banho, molhar o rosto, beber um energético, faça, pois o risco de pilotar com sono é enorme. PILOTE SEMPRE COM SEGURANÇA E DENTRO DOS SEUS LIMITES

Prepare-se para abortar a prova

Esteja sempre preparado para abortar a prova a qualquer momento. Não vá além das suas possibilidades. É muito mais sábio abortar a prova e deixar para uma próxima oportunidade, tirando as experiências que você teve na prova anterior, do que forçar algo e se arrepender depois. Saia com o pensamento de que você NÃO VAI FAZER, que você está fazendo apenas um teste para depois realizar numa próxima oportunidade. Assim você não terá qualquer ressentimento de parar a qualquer momento da prova.

Mantenha uma boa velocidade

Tente manter uma velocidade boa e constante. Se você pilotar dentro dos limites de velocidade das rodovias no Brasil, que giram entre 80 e 120 kms / hora, você conseguirá uma média de 80 a 90 kms / hora, que é suficiente para cumprir as provas dentro do prazo requerido.

Evite os centros das cidades

Na programação do projeto já procure os desvios das grandes cidades e grandes centros. Não tem qualquer motivo para você passar dentro das cidades. Isso só fará você perder tempo com semáforos e trânsito intenso de veículos. Sem contar os motoristas das cidades que cruzam diariamente as rodovias e fazem muita barberagem. Então procure desvios que passem por fora das cidades para ganhar tempo. Nem que este desvio faça você rodar mais de 100 kms, afinal, se estiver no teu projeto, esta distância contará no teu percurso total. Inclusive para o posto da largada, escolha um na saída da cidade, preferencialmente na BR, onde você não pegue mais trânsito e já possa iniciar a prova sem paradas.

Pedágios

Pode até parecer desprezível, mas a soma de todos os tempos gastos para pagamento dos pedágios é muito relevante. Então prefira estradas que não sejam pedagiadas ou que motos não paguem pedágio. Mas, se tiver que pagar, e estiver fazendo a prova em um grupo com vários motociclistas, acertem os valores antecipadamente ou posteriormente para somente um parar na cabine e pagar a tarifa para todos, isso reduzirá bastante o tempo de parada. Se estiver chovendo, você perderá mais tempo ainda, pois terá que tirar a luva, abrir o bolso onde está o dinheiro, pagar o pedágio e colocar tudo novamente, sem contar que você deverá estar com capa de chuva e terá mais dificuldade para "achar" o dinheiro (seco) para o pagamento. Tente facilitar ao máximo o acesso ao dinheiro para os pagamentos.

Equipamentos e Vestuários

Jamais queira testar aquele seu capacete novo, bota nova, etc durante a prova de Iron Butt. Prefira sempre aquele vestuário antigo, que você já conhece e que seja confortável. Um capacete novo pode não ser muito bom ou você não se adaptar bem e acabar se incomodando na viagem. Já imaginou uma bota nova que você só descubra que ela aperta e faz calo depois de uns 1.000 kms rodados? Esta regra vale também para acessórios novos que você quiser colocar na moto. Deixe para instalar depois da prova ou instale e teste bem antes de iniciar o Iron Butt.

Clima

Nem preciso dizer que a chuva pode atrapalhar toda sua performance e baixar muito o rendimento, então escolha uma época do ano e região que chova menos. Geralmente os meses de julho a setembro na região central do Brasil tem poucas chuvas. Epoca inclusive de umidade baixa do ar. Se você conseguir conciliar com noites de lua-cheia, melhor ainda.

Peças de reposição

Aqui vale a velha Lei de Murphy. Se for para dar problema em alguma coisa, vai ser bem aquilo que você não está levando para reposição, então não adianta querer levar muita coisa, pois só vai carregar peso. A não ser que você, já conhecendo sua modo, saiba que ela está com um problema não resolvido e de fácil solução durante a prova, como por exemplo uma lâmpada que esteja queimando frequentemente, neste caso vale levar algumas de reposição. Eu costumo fazer uma boa revisão antes da prova e levar somente algumas chaves para o caso de algum acessório se soltar ou para pequenas emergências. Se você tiver um problema com a moto, tente resolver chamando o socorro do seguro (se tiver) ou de alguma outra forma, mas se for um problema sério, desista da prova e deixe para uma próxima oportunidade. Lembre-se: Esteja preparado para abortar !!!

Alimentação

Procure levar alguns alimentos leves, como barras de cereais e frutas para ir se alimentando nos pontos de parada durante os abastecimentos. Se você ficar na dependência dos alimentos que encontrará na estrada, como não tem tempo de ficar procurando e parando em vários lugares, pode ser obrigado a comer aqueles lanches oleosos e podem te fazer mal ou dar uma diarréia. Mesmo assim, aconselho fazer pelo menos uma refeição "quase" normal no dia. Digo "quase" porque não aconselho alimentos pesados que possam te dar sono no percurso, mas um prato-feito com legumes e carnes leves, preferencialmente cozidas.

Garupa

Não é aconselhável fazer qualquer uma das provas com garupa, pois vai ser bem mais cansativo para o piloto e principalmente para a garupa, que quase não se mexe durante toda a viagem e as paradas são muito curtas. Mesmo assim, se for opção compartilhar a prova com a garupa, esta também receberá um certificado de Garupa Iron Butt.

Alongamentos

Como qualquer outra viagem de moto, mesmo que não seja uma prova de Iron Butt, lembre-se de fazer os devidos alongamentos nas paradas. Apesar do tempo de parada ser curto, os alongamentos te ajudarão a relaxar e reduzir possíveis dores no corpo.

Mais informações

Se você tiver mais alguma dúvida, fique a vontade para me mandar um e-mail com as suas perguntas. Também gostaria de saber se, de alguma forma, estas dicas te ajudaram para realizar a sua prova. Me mande o relato ou o link de algum lugar na internet que você tenha descrito a sua façanha.

BOA SORTE !!!

Fonte Mazzo.net

 

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Nova pinturas de capacetes

Nova moda em pinturas de capacete

Para quem tem moto, e quiser inovar, seguem algumas sugestões de pintura para os capacetes.

Faria " Nomad " - farianomad@hotmail.com


Fonte Revista motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

 

Aniversário de Eder "Esspião" ..PARABÉNS!! 30/11/2010

O Trilhados M.C parabeniza o seu integrante Eder pela data de seu aniversário, e deseja a ele muita saúde, paciência, felicidades e Kms de estrada.;

É isso amigo os anos se passam e ficamos como o vinho.." quanto mais velho melhor" ( vá nessa viu)!!!

PARABÉNS DOS SEUS AMIGOS DO TRILHADOS M.C !!

 

Trilhados M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

 

Horário de saída para o 3º Olho Dágua Motofest

Informamos aos integrantes e parceiros do Trilhados M.C, que dia 04/12/2010 estaremos saindo para Olho Dágua dos Borges, para o evento motociclistico da cidade , conforme discriminamos abaixo:

SAIDA:    07:00 hs

LOCAL:   POSTO OLINDA III

A maioria dos integrantes irá no rôxera esquema " bate e volta". Esperamos contar com a maioria de vocês.

Que Deus nos proteja em mais esta viagem!!!

Saudações motociclisticas

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fidel ja se encontra em Mossoró

Ontem a tarde por volta das 15:30 hs, chegamos em Mossoró  vindo de Santa Cruz, acompanhando nosso grande amigo Fidel.

O mesmo deverá passar cerca de uma semana por aqui, mas ja marcou retorno em Janeiro.

Seja bem vindo companheiro e foi um prazer pilotarmos juntos novamente!!

 

TRILHADOS M.C

Yamaha XVS 950 Midnight Star 2011

Yamaha XVS 950 Midnight Star 2011


Yamaha XVS 950 Midnight Star 2011

 

Com design inspirado em carros esportivos da década de trinta e tecnologia atual, a linha 2011 adota a nova cor azul e a tradicional cor preta

Impulsionado por um motor de projeto atual de 942 cc, OHC, V-2, refrigerado a ar de grande torque, a XVS 950 Midnight Star apresenta um excitante e refrescante estilo esporte clássico que alia alto desempenho ao estilo longo e baixo.

O modelo se beneficia do uso da avançada tecnologia Yamaha, no entanto, foi tomado grande cuidado para assegurar a simplicidade e design das big custom clássicas. Na Midnight Star, por exemplo, os engenheiros da Yamaha passaram muito tempo desenvolvendo um sistema de exaustão que acentuasse os sons das baixas freqüências atenuando as de alta no seu exclusivo escapamento dois em um, assim como no desenvolvimento da admissão – caixa e filtro de ar, para emitir um som pulsante quando em marcha.

O compacto motor V-2 a 60 graus, oito válvulas, OHC de 942 cc, refrigerado a ar desenvolve 53,6 cv a 6.000 RPM e é totalmente novo. O propulsor trabalha quase “quadrado” com curso e diâmetro de 85.0 mm x 83.0 mm.

Para melhor desempenho em todos os regimes com o mínimo de emissões e o máximo de eficiência, o Sistema de Injeção Eletrônica Yamaha conta, nas câmaras de combustão, com dois bicos injetores de quatro furos cada. Esses bicos pulverizam o spray diretamente sobre a superfície das válvulas com eficiente atomização do combustível para uma rápida e melhor queima. O corpo da borboleta tem 35 mm de diâmetro.

Vários sensores são responsáveis por transmitir dados sobre a temperatura do ar, pressão atmosférica e pressão do ar admitido, temperatura do motor, velocidade, posição da borboleta e níveis de oxigênio na saída dos escapes, que são processados na ECU e então ajustados o sistema de injeção de combustível. O câmbio de cinco velocidades privilegia as baixas e médias rotações, já a quinta marcha foi projetada para proporcionar uma relaxante e confortável velocidade de cruzeiro.

Os escapes do tipo 2 em 1 levam um catalisador de três vias e asseguram ao novo motor V-2, emissões muito menores que as exigidas pelo PROMOT 3.

O chassi berço duplo em aço foi projetado para ter pouco peso, o que foi obtido com o projeto de uma estrutura que oferece diferentes graus de rigidez em segmentos distintos. O quadro é especialmente rígido em torno da área principal da tubulação central, assim a rigidez a torção é ajustada em um nível relativamente mais baixo a fim de proporcionar um grau de resistência de acordo com as características de manipulação.

A relação entre os níveis de torção laterais e longitudinais foram estudados com cuidado e por meio de extensivos testes resultaram em um chassi “estradeiro” e seguro com características que completam o desempenho do propulsor. Do ponto de vista estético o projeto do chassi berço duplo transmite uma relação de simplicidade e funcionalidade, que combina perfeitamente com as linhas clássicas do motor V-2 arrefecido a ar.

Comparada a outras motocicletas de sua categoria, a XVS 950 Midnight Star transmite uma experiência de condução esportiva. O ângulo de cáster de 32”10’, e 145 mm de trial assegura maior conforto na condução em estradas.

A baixa altura do assento - 675 mm, combinado ao seu desenho, estreito na parte dianteira a fim de combinar com a seção traseira do tanque de combustível torna mais fácil ao condutor apoiar os pés no chão, quando parado ou nos congestionamento.

A XVS 950 Midnight Star, na dianteira leva uma roda em liga de 18 polegadas calçada com pneu de 130/70 x 18 63H, enquanto na traseira tem um conjunto 170/70B x 16 75H. As rodas de pouco peso e esportividade complementam o projeto.

Usando técnicas de 3D CAD, os engenheiros da Yamaha criaram um tanque de combustível clássico em forma de lagrima, amplo e de desenho limpo, com capacidade de 17 litros. Visto de lado, tem um perfil baixo - mesmo com a bomba de combustível interna, passando um visual de velocidade e, em sua produção é empregada tecnologia exclusiva.

A XVS 950 Midnight Star é equipada com um sistema de transmissão secundária durável e eficiente. Uma correia dentada de 28.6 mm de largura, reforçada com kvlar e fibra de carbono, uma maneira extremamente eficaz de transmitir os elevados níveis de torque produzidos pelo V-2, ideal para o longo curso da suspensão traseira, com propriedades absorventes a impacto e resistente à corrosão.

A suspensão dianteira da marca Kayaba leva tubos internos de 41 mm de diâmetro e 135 mm de curso, enquanto na traseira tem um sistema de Monocross com 110 mm de curso e ajuste da pré-carga da mola, projetada para oferecer um curso inicial macio que se torna progressivamente mais firme enquanto a suspensão é comprimida.

Para uma frenagem progressiva e eficiente na dianteira foi adotado um freio a disco com 320 mm de diâmetro e dois pistões que foi aperfeiçoado com o estudo da forma do manete, diâmetro do cilindro mestre e taxa de expansão da mangueira e peso. Na traseira a XVS 950 Midnight Star é equipa com um freio a disco de 298 mm de diâmetro.

O painel de instrumentos de grande diâmetro acomodado sobre o tanque de combustível em estilo clássico, todas as informações necessárias. Velocímetro análogo, seis luzes espia e uma janela da exposição multifuncional do LCD com; um hodômetro, dois trip, fuel trip e relógio operado por um interruptor no punho direito.

O modelo XVS 950 Midnight Star é vendida em toda Rede Autorizada Yamaha nas cores azul com aplicação de gráficos no tanque de combustível.

http://www.yamaha-motor.com.br/web/site/noticia11.aspx

Fonte Revista Motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

O homem, a motocicleta e a estrada

O Homem, a motocicleta e a estrada

Pegar a estrada! Quem nunca pensou nisto em algum momento da vida?

Seja por qual motivo for, o “viajar” tem significados profundos, que nos ocupamdesde a preparação inicial até a concretização de nossos planos.

É como se tivéssemos a missão do compromisso de forma descompromissada de desbravar lugares, romper barreiras, ampliar nossa rede de contatos e melhor ainda, fazer amigos!

Pelos diversos caminhos de uma Estrada podemos sentir o cheiro de mato, da terra úmida, do mar, deslumbrar-se com o nascer do sol, com a diversidade de cores, formas e vida; assistir ao pôr do sol, sentir a chuva fina, às vezes enlamear-nos.

É conhecer gente simples vivendo no meio do nada... um forno a lenha, são cachoeiras, rios, montanhas, praias, lagos, impossível deixar de admirar e reverenciar o espetáculo que se desdobra na natureza.

Cada foto tirada é o desejo de ter aquele momento capturado em nossa mente, para revivê-lo quantas vezes quisermos.

Andar sobre uma máquina... em uma estrada... é ter o controle da velocidade e do tempo em nossas mãos.

Que sensações, e quais sentimentos nos envolvem, enquanto percorrermos
caminhos, trilhas, estradas, ripios?

Ser apaixonado pela vida, pelas opções apresentadas, do simples fato de ir e vir.

O respeito pelo outro, homem e máquina, dos limites, de buscar, de conhecer, aprender um pouco mais para refletir, depois saber compartilhar as experiências, são atitudes éticas provenientes de pessoas despretensiosas.

Saber aproveitar nossos momentos com a emoção que neles adicionamos, porque ter paixão pelo motociclismo, nos alimenta, nos enche de uma energia inesgotável, é sonharmos acordados.

É como um caminho sem volta de estilo de vida, embora a estrada nos traz de retorno ancorados em nosso portos.

Finalizando com uma metáfora: durante os percursos que fizermos nas estradas de nossos temperamentos e personalidade, em direção aos caminhos que nos levarão ao rumo desejado: a plenitude do íntimo, sempre virão de encontro a liberdade... assim dá para entender um pouco melhor a relação do homem, a motocicleta e a estrada.

 

Fonte revista motoclubes

 

Trilhados M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Como dar valor ao colete e brasão do M.C

“Próspero Pretendente”  que na linguagem dos motociclistas é mais conhecido como “PP”, é um aspirante ao quadro de Membros Efetivos do Moto Clube, um motociclista que anda com o MC, mas que ainda não faz parte dele efetivamente.
O inicio da caminhada de um PP começa quando ele é convidado por um Membro Efetivo à rodar com o MC, esse membro ao convidar alguém, fica responsável pelos atos e atitudes desse convidado, a responsabilidade é muito grande, por isso deve-se conhecer bem o motociclista que será convidado e posteriormente indicado à ser um PP.
O Moto Clube deve determinar um período de tempo e um número de viagem (quando nos referimos à “viagens”, consideramos percursos longos, geralmente  viajamos para ir em eventos realizados por outros MC’s, onde  acampamos e retornamos no dia seguinte, passeios rápidos as cidades próximas, não serão consideradas viagens) que o PP deverá passar por um estágio probatório como motociclista e como pessoa, inclusive sua carona deverá fazer a mesma avaliação.
Quanto maior o tempo e a quantidade de viagens melhor se fará uma avaliação do PP.
O Moto Clube não deve ter pressa em efetivar o PP em seus quadros, pois somente conquistando um brasão é que o PP dará valor.
Já vimos muitos Moto Clubes darem coletes e quase todos tiveram uma infeliz decepção.

Fonte Motociclismo SC

 

Obs: Pretendo na próxima reunião administrativa, baseado neste texto. levantar algumas bandeiras para um "aspirante" vir a tornar-se 'TRILHADO".

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

        

 

A Origem do capacete

A Origem do Capacete

Thomas Edward Lawrence, conhecido mundialmente por Lawrence da Arábia, foi, de forma indireta, o responsável por tornar o capacete um item de segurança tão conhecido e importante. Ele era um oficial inglês que se tornou famoso por sua habilidade e percepção ao relatar ao mundo a terrível guerra que ocorreu em 1916 no então inóspito Oriente Médio. Apaixonado por motocicletas, Lawrence sofreu um acidente em sua moto, uma Brough Superior SS100, em uma estrada perto de sua casa de campo na pequena cidade inglesa de Wareham. O motivo do acidente se deu por uma irregularidade na estrada, que impossibilitou Lawrence ver com antecedência dois garotos que andavam de bicicleta. Ao tentar desviar para não feri-los, o famoso oficial inglês perdeu o controle de sua maquina e foi jogado por cima do guidão da motocicleta. Na queda, Lawrence da Arábia sofreu graves lesões na cabeça, entrando em coma, e, após seis dias, falecendo.

Indignado com a grande perda, Hugh Cairns, o neurocirurgião que o atendeu, iniciou um longo estudo sobre a perda desnecessária de vidas por pilotos de motocicleta que se feriam na cabeça. Graças a esse detalhado e amplo estudo de Cairns, tanto o exercito inglês quanto os civis passaram a utilizar capacetes, e conseqüentemente outros países seguiram o exemplo da Inglaterra.

eMail enviado por Leomar Toscano de Lima - leotoscanostar@hotmail.com
Fonte: Revista Mundo Moto

 

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Um dia fui motoqueiro

Um dia fui motoqueiro...



Um dia fui motoqueiro e não tinha medo de nada e nem tinha desejos. Andava de moto sem compromisso, não tinha medo do perigo porque não respeitava minha vida, nem a dos meus companheiros. No transito era conhecido por baderneiro, a placa da minha moto era desejada pelos fiscais e conhecida pelos bombeiros e fuxiqueiros. Sem capacete e placa virada, varava a noite fazendo rachas. Minha moto não bebia muito, já eu, não andava 1 quilometro sem tomar 2 litros cachaça. Não ouvia os conselhos do meu pai, nem da mãe. Tinha poucos amigos, e um deles era o juiz da cidade, que sempre falava comigo. De tanto apanhar na cara e levar baculejo, tomei vergonha na cara e disse: - Vou deixar essa vida, não quero mais ser motoqueiro !

Um dia vi na minha cidade vários homens vestidos de preto, em motos lindas e todos muito bem equipados. Resolvi acompanhá-los e por onde eles passavam chamavam atenção. No transito eles respeitavam é eram respeitados. Mais na frente vi vários deles se confraternizando, trocando abraços e apertos de mãos e fiquei surpreendido com tanta união. Dançavam e se divertiam com muita harmonia. Vi que naquele mundo, o que valia era viver e curti a vida, pegar o asfalto e curtir a liberdade, fazer amizades e ser livre, que naquele mundo, as motos eram as carnes e os homens eram as unhas. Via que entre eles não tinha colegas, tinha irmãos, via que entre eles não tinha preconceito, tinha união. Fui vendo que esse mundo era totalmente diferente daquele mundo motoqueiro, baderneiro, que badernava a noite e dormia de dia. Fui me chagando e logo perguntando: - Moço, como faço para ser motoqueiro? O homem de preto disse: - Garoto pergunte para aqueles ali, e apontou. Quando olhei vi vários caras de moto fazendo zerinho, queimando pneu, fazendo racha, apostando a vida e lembrei que um dia fiz tudo aquilo é só era conhecido pela justiça. O homem de preto me chamou e disse: - E ai garoto? Decidiu o que você quer ser? Logo fui dizendo não quero aquilo para mim, quero ser igual a vocês. Ai homem de preto disse: - Então você quer ser motociclista? Respondi Sim! Desse dia em diante comecei a valorizar a vida, a gostar da minha moto, a gostar da minha família, a respeitar os pedestres e respeitar a vida. Aprendi que para ser motociclista não precisa de altas cilindradas, que para ser motociclista tem é que amar a vida e a estrada!

Sou motociclista com orgulho, vivo e pego as estradas com meus irmãos, comecei a viver a vida depois que virei motociclista, comecei a viver a vida depois que virei CAVEIRÃO.!!!!!

Escrito por Albert Santos da Silva, componente do Caveirão Moto Club Caicó-RN.

Amigos, ai está a diferença do motoqueiro para o motociclista, uma historia bonita que não foi tirada da internet, e sim feita por mim que um dia fui motoqueiro e hoje sou motociclista.

Peço a ajuda de vocês para que este texto seja divulgado pelos motoclube e principalmente nos eventos, afim de mostrar aos leigos a nossa cultura motociclistica.

Abraços

Albert e os componentes do Caveirão do Asfalto Caicó-RN.
albert.tuning@hotmail.com

Fonte Revista motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tracker do Brasil auxilia na recuperação de 22 motos

Tracker do Brasil auxilia na Recuperação de 22 Motos

TRACKER DO BRASIL EVITA PREJUÍZO DE R$ 700 MIL AO AUXILIAR NA RECUPERAÇÃO DE 22 MOTOS

A Tracker do Brasil, líder mundial em recuperação de veículos, acaba de divulgar um balanço sobre o roubo e furto de motos. Desde o lançamento do Tracker Moto, foram 22 eventos registrados pela empresa, sendo 21 roubos e um furto, e 22 recuperações.

O local de maior concentração de roubos foi a cidade de São Paulo, com 15 ocorrências, seguida por Osasco e Santo André, com duas cada; e Campinas, Jundiaí e São Bernardo, com um evento em cada cidade. Já as recuperações foram 15 em São Paulo, três em Santo André, duas em Diadema e uma em Campinas e Osasco.

Os modelos mais roubados ou furtados foram speed, com 15 ocorrências, e custom com 7. O presidente da Tracker do Brasil, François Barnier, conta que a companhia evitou um prejuízo de R$ 706.055,00, nesse período, com a localização de todas as motos roubadas e furtadas. “Nosso produto foi desenvolvido para duas rodas e é extremamente eficiente, por ser muito pequeno, resistente a altas temperaturas, trepidações, poeira, água e consumo muito baixo de bateria”, lembra Barnier.

O produto inovador se adapta facilmente às condições da moto e consome menos bateria, cerca 1 mA/h, o equivalente a uma lâmpada de led. “O rastreamento do Tracker Moto é feito por radiofreqüência, considerada a melhor solução para o roubo e furto, já que pode ser localizado em ambientes fechados, como subsolos, galpões e garagens, sem a interrupção do sinal”, conta François Barnier.

O Tracker Moto já está homologado em 21 modelos das principais marcas do mercado brasileiro, nos segmentos custom, street, trail e speed. O cliente que adquire o produto tem à disposição o Road Assistance, um serviço diferenciado e exclusivo. Sem nenhum custo adicional, é possível solicitar Socorro Mecânico, reboque em caso de acidente e pane, envio de chaveiro e muitos outros benefícios, 24 horas por dia.

A Tracker do Brasil alia a mais alta tecnologia com procedimentos eficazes de rastreamento e uma equipe própria de pronta resposta com aviões, helicópteros, carros e motos, para as buscas. Tem hoje mais de 350 mil clientes e acaba de atingir a marca de 18 mil recuperações em dez anos de atividade, evitando um prejuízo de mais de R$ 1,2 bilhão. É a única empresa do setor com cobertura em todo o território brasileiro e países vizinhos. Também é a única com a certificação da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas –, Cesvi e Anatel.

 

Fonte Revista motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Diario de bordo de Fidel 25/11/2010

Após contato com Fidel na noite de 24/11/2010, o mesmo informou que se encontrava em Paulo Afonso-BA e que a viagem estava na paz.

Ele irá direto para Acari, onde na sexta feira se hospedará na Pousada Gargalheiras e aguardara nossa chegada no sabado. Com certeza faremos um brinde ao nosso reencontro com o estimado amigo.

Venha na proteção de Deus amigo e boa viagem!!

Saudações motociclisticas

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente

Horário e local de saida para Cruzeta-Rn dia 26/11/2010

Comunicamos aos integrantes do TRILHADOS M.C , que sairemos de Mossoró com destino a Cruzeta, as 6:00 hs da manhã do dia 26/11/2010 do posto imperial, de frente a AABB.

Pedimos a todos que abasteçam suas motos, caibrem pneus e lubrifiquem suas correntes, para evitar atrasos de última hora.

Informamos também que encontraremos Fidel na cidade de Acari, na pousada Gargalheiras.

Que Deus nos proteja em mais esta aventura!!!

 

Mossoró-Jucurutu 109 km

Jucurutu-Caico        57 km

Caico-Cruzeta          41 km

Cruzeta-Acari           20 km

Total                       227 km

 

 

Saudações motociclisticas

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Viuce presidente

Motoescolta em Romaria de Santa Luzia




Participação Ciro Sabino, Eduardo Santos e Arnilton.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Atualização da lista contatos Trilhados M.C.

Venho através deste, informar que estou em processo de atualização da lista de contatos dos Trilhados membros, parceiros e etc. Favor verificar as informações na lista e qualquer erro e/ou informação para ser cadastrada enviar informação para o e-mail: ocimar_xavier@oi.com.br que o mais rápido possível estarei fazendo a alteração.

EM BREVE ESTARÁ DISPONIVEL A LISTA PARA QUE SEJA REVISADA POR TODOS PARA A ALTERAÇÃO FINAL.

Desde já agradeço a todos.

Trilhados M.C

Ocimar - ocicão.

Secretário.





Eventos pré cadastrados para 2011 - Ja podemos agendar galera, vale a pena

Eventos para 2011

Já pré-cadastramso 36 eventos para 2011, porém ainda faltam muitos mais. Lembramos que estes cadastros são provisórios, e que para sua efetivação só faremos com a arte do Cartaz de cada um.

Abaixo uma relação,por ordem de cidade, dos eventos cadastrados para 2011

IV Acari Moto Fest Acari RN
10º Encontro de Motociclistas do Sertão do Alto Pajeú Afogados da Ingazeira PE
XI Aracaju Moto Fest Aracaju SE
VI Vale do Assu Moto Fest Assu RN
3º Belo Jardim Motofest Belo Jardim PE
III Bonito Moto Fest Bonito PE
III - Encontro de Motociclistas de Caicó Caicó RN
1º Bate e Fica de Cajazeiras Cajazeiras PB
2º Encontro Interestadual do Brazil Rider´s  Campina Grande PB
6º Campina Grande Moto Fest Campina Grande PB
2º Bate e Volta de Canguaretama Canguaretama RN
Cactus Moto Fest Currais Novos RN
Eusébio Moto Fest Eusébio CE
4° Encontro de Motoclubes de Florânia Florânia RN
Aniversário Cobras & Calangos Fortaleza CE
3° Ibi Moto Fest  Ibimirim PE
3º Macau Moto Fest Sal Macau RN
9º EMOCAP Monteiro PB
2º Parelhas Moto Fest Parelhas RN
II Patos Moto Fest Patos PB
2º Motoferros Pau dos Ferros RN
I Paulista Moto Fest Paulista PE
3º Pesqueira Moto Fest  Pesqueira PE
12° Moto Chico 2011 Petrolina PE
1º Moto Fest de Poço Verde Poço Verde SE
Mototour Fest Prado Prado BA
4º Aniversário do Twister Moto Clube Recife PE
Motofolia 2011 Recife PE
2º Rio Largo Moto Fest Rio Largo AL
VI Salgueiro Moto Fest  Salgueiro PE
4º Santa Luzia Moto Fest Santa Luzia RN
4º Sousa Moto Fest Sousa PB
III Encontro de Motociclistas de Tabira Tabira PE
IV Taquaritinga Moto Fest Taquaritinga PE
VII Triunfo Moto Fest Triunfo PE
1º Aniversário Karkará do Asfalto Umbuzeiro PB

 

 

Fonte Revista Motoclubes

TRILHADOS M.C

Marcellus Luiz

Vice presidente