sábado, 27 de dezembro de 2008

Vai Entender

Vai Entender


 

Diante da matéria divulgada dia 19/12 (Pop e suas aventuras), a Dulci escreveu com muita categoria, palavras que reforçam e abrilhanta o assunto abordado. Vejam o que ela escreveu:

 

... Um alerta quanto ao preconceito para aceitar as "pequenas". Pasme, mas existe. Na verdade existe uma contradição: Somos tão democráticos, solidários, amigos... Por que o preconceito? Vai entender!!!!!!!

Algumas pessoas se perguntam ou nos perguntam: Por que alguém monta em uma moto, pilota quilômetros de estrada, sol, chuva, sereno, vento, trânsito maluco, dores, cansaço? O que motiva alguém a deixar o aconchego da família e amigos para ir ao encontro do asfalto? Cada um teria uma resposta. A nossa: A paixão pela motocicleta. 

E daí acontece um momento mágico: A chegada no evento. Lá encontramos nossa tribo. Gente que não precisa perguntar ou responder àquela tal indagação. Nossa atenção é focada em vários aspectos, de acordo com nossas prioridades. Uma delas: O desfile de motos. Nossos olhos brilham ao ver "aquela moto", suspiramos extasiados, e para onde olhamos lá estão elas, personalizadas, verdadeiras obras de arte. Piloto e máquina desfilam imponentes na passarela que a multidão instintivamente abre. Elas chegam deixando entre a multidão um rastro de superioridade... Roupas impecáveis, acessórios ofuscantes, brasões caprichados, mas, logo depois surge um atrevido, um penetra... Os olhares ficam confusos: Que atrevimento! E no instante seguinte a passarela fecha diante da "pequena". Parece um cavalinho, mas ele, o piloto, não desiste. Solitário, porém risonho, buzina, pede licença, piloto e moto se confundem, ela é uma extensão de seu corpo, e consegue estacionar, sem qualquer constrangimento bem ao lado "daquela máquina". Desce, espicha o corpo, calça já desbotada, botas surradas, sacode a poeira do brasão e ainda escuta quando alguém diz: 

Maluco! Olha só! O cara já rodou 7000 km nessa coisa!?!?!?!?!? Aí o cangaceiro acrescenta: Em um ano.

Ohhhhhh, te disse que é maluco. 

O cangaceiro olha em volta, reconhece os amigos e despede-se carinhosamente da Popinha, prometendo voltar logo. Há entre eles uma relação de amizade, cumplicidade, um casamento. Não se incomoda com as brincadeiras, nem com os olhares desconfiados.

Ousado? Apaixonado? Motociclista? Sim. E fica uma opinião: Não importa qual sua moto. O importante é fazer do motociclismo seu estilo, seu prazer, sentir-se inexplicavelmente e simplesmente motociclista, sentir a vida sobre duas rodas. Viver essa experiência não tem qualquer relação com cilindrada e/ou marca. Não precisamos de aceleradas fortes para aprender que sobre duas rodas é indispensável ter humildade, enxergar o mundo com simplicidade e confiança em alcançar um objetivo traçado, afinal rodar 7000km/ano em uma Pop 100 merece mesmo tirar-se o chapéu. Uma clara demonstração de determinação. Muita gente que pilota grandes motores apenas estar motociclista. Faça como o último cangaceiro, não se acanhe, tire sua "pequena" da garagem, desbrave o mundo, o asfalto é democrático com todos. 

Dulci

Cacique Moto Clube

Recife – PE

 

Eu achei uma beleza de texto esse da minha amiga Dulci, esclarecendo de uma vez por todas através do exemplo do Muk (Os Últimos Cangaceiros), que a moto não faz um motociclista verdadeiro, o motociclista é que faz a moto, é que demonstra com suas atitudes o real valor do motociclismo. 

Dalviene Morais

dalvienecamara@yahoo.com.br

Campina Grande - PB

Material copiado do site: http://www.revistamotoclubes.com.br/

 

Sem mais para o momento.

 

Fiquem com Deus!

 

Éder Negreiros – Esspiao (esspiao@hotmail.com)

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Trilhados M. C. – Mossoró/RN

www.trilhados.com

Brazil Rider’s

www.brazilriders.com.br

Comentários
6 Comentários

6 comentários:

  1. Não acho 7000 km/ano muita coisa. Lembro de ter feito mais ou menos isso com minha Biz 100, só que o roteiro era sempre Mossoró - Tibau. Parecia um carro de linha. hahahahaha

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  2. Minha emite passou essa barreira em 7meses.

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  3. Mais o importante nao é o tamanho ou a moto, mais sim gostar e colocar elas pra rodar e curtir toda a liberdade e prazer que elas proporcionam.

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